quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

estudos bíblicos luta entre Davi e golias

Pastor Agnaldo de Freitas
Estudos bíblicos
Vamos estudar a batalha de Davi e Golias do capitulo 17 de 1 Samuel no antigo testamento
Fonte bíblica bíblia Almeida revista e corrigida
A batalha do gigante e o pequeno começa no capitulo 17 de 1 Samuel lugar antiga Judá socó e Azeca antiga filistia hoje faixa de gaza em Israel cerca do ano 1000 á 1050 antes de cristo para entendermos melhor vamos fazer um paralelo entre os dois personagens e suas motivações e capacidades .
De um lado nós observamos que a guerra se dá por defesa dos territórios os filisteus defendendo o território que Israel vinha conquistando pelo rei Saul estes queria confrontar com a força de Israel por outro lado temos Israel querendo exterminar a filistia e conquistar o território que pertencia a Israel quando Josué separou as terras e este território ficou para Judá, esta é a pergunta que o próprio Davi fez ao indagar o motivo vejamos em 1 Samuel capitulo 17 versículo 29 ele diz porventura não á razão para isto .
Vejamos as biografias e formação de cada um.
O filisteu ou Golias
1° guerreiro formado desde moço cap 17 v 4 e v 33
2°De grande porte e estatura cap 17 v 4
3°Oficio instruído a matar e amedontrar o inimigo cap 17 v 8 a 11.
4° suas armas físicas, capacete de ferro couraças cobertura para os pés escudos e lanças cap 17v5a8 armas psicológicas, afrontas e amaldiçoamentos cap 17 v 42 a 44.
Davi
1° Moço gentil e pequeno sem preparo cap17 v 33 e 42.
2° muito novo sem porte físico cap 17 v 42.
3° pastor e defensor de ovelhas cap 17 v 15 e 34.
4° suas armas físicas cajado de madeira 5 pedras pequenas alforje de pastor ou bolsa de couro e uma funda estilingue de atirar pedra manual rodado pelo braço cap 17 v 40. Armas psicológicas alto confiança em Deus defensor do povo de Deus varonil ou corajoso para a peleja cap 17 v 45 a 47.
Notemos que a batalha representada pelo filisteu que afrontava o povo de Israel naqueles dias se deu por quarenta dias de afronta do povo de Deus o povo liderado pelo rei Saul que estavam bastante alardeados e com muito medo do Golias de gate dentre estas realidades vemos que o povo de Israel estavam apavorados pelas afrontas do inimigo vemos que eles olhavam somente pelo lado humano e temiam não tinha a confiança que o pequeno Davi tinha em Deus Davi apesar de pequena estatura e muito novo era corajoso e temente a Deus vemos uma grande verdade não só basta termos fé confiança se formos medrosos Davi não só lutou com confiança mais também iguinorou a falta de coragem e disposição do povo e de seus irmãos cap 17 v 23 a 37.
Também vale salientar que mesmo com a fé de Davi Deus estava com ele por isto Davi tinha esta confiança para crer que o senhor iria livrar o seu povo dos seus inimigos como o havia livrado no campo quando apascentava as ovelhas de seu pai ao enfrentar um urso e um leão só com suas mãos era evidencia de Deus com ele cap 17 v 34 a 37.
Davi o guerreiro de Deus cravou a pedra de sua funda na fronte do gigante Golias claro que a mão poderosa de Deus é que fez com que a pedra atingisse o lugar certo e com fatalidade desmaiando Golias para que Davi lhe cortasse a cabeça cap 17 v 49 a 51.
Nosso termino e analise deste estudo é que sempre que tivermos que lutar nossas batalhas da vida lembremos que sem a ajuda poderosa de nosso Deus já mais venceremos lembremos as palavras de Jesus no livro do apostolo são João cap 15 v 5 sem mim nada podeis fazer.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

estudos bíblicos datas e nomes dos altores bíblicos tabela crônológica




A BÍBLIA E SEUS ESCRITORES
A palavra Bíblia é derivada da palavra grega Biblos, que significa: Livro ou rolo.
A Bíblia foi escrita durante um período de mais de 1500 anos, foram aproximadamente 40 os seus autores, servos inspirados pelo Espírito Santo. Apesar dos seus diversos autores é um só livro, com uma única mensagem, isenta de contradições em seu conteúdo.
É um livro espiritual, se aceita pela fé, direcionada a um povo especifico, o Povo de Deus. São estes, todo os que forma lavados e restaurados no sangue de Jesus e o tem como Mestre.
Devemos lê-la em espírito, meditando em seus ensinamentos e ouvindo a voz do Santo Espírito, que nos dá a compreensão. É um livro especial que traz os princípios da fé do Povo de Deus.
A Seguir, tabela com os livros, datas prováveis em que foram escritos e autores.
Livro
Data
Autor
Livro
Data
Autor

Antigo Testamento:
Gn
1440 ac
Moisés
Ex
1400 aC
Moisés
Lv
1445 aC
Moisés
Nm
1400 aC
Moisés
Dt
1400 aC
Moisés
Js
1400—1375 aC
Josué
Jz
1050—1000 aC
Desconhecido
Rt
1050—500 aC
Desconhecido
1 Sm
931—722 aC
Samuel e outros
2 Sm
931—722 aC
Samuel e outros
1 Rs
560—538 aC
Jeremias
2 Rs
560—538 aC
Jeremias
1 Cr
425—400 aC
Esdras
2 Cr
425—400 aC
Esdras
Ed
538—457 Ac
Esdras
Ne
423 aC
Neemias
Et
465 aC
Desconhecido
Sec. V—II aC
Moisés ou Salomão
Sl
1000—300 aC
Davi, Asafe e outros
Pv
950—700 aC
Salomão e outros
Ec
935 aC
Salomão
Ct
970—930 aC
Salomão
Is
700—690 aC
Isaias
Jr
626—586 aC
Jeremias
Lm
587 aC
Jeremias
Ez
593—573 aC
Ezequiel
Dn
537 aC
Daniel
Os
750 aC
Oséias
Jl
835—805 aC
Joel
Am
760—750 aC
Amós
Ob
586 aC
Obadias
Jn
760 aC
Jonas
Mq
704—696 aC
Miquéias
Na
612 aC
Naum
Hc
600 aC
Habacuque
Sf
630 aC
Sofonias
Ag
520 aC
Ageu
Zc
520—475 aC
Zacarias
Ml
450 aC
Malaquias

Novo Testamento:
Mt
50 –75 dC
Mateus
Mc
65—70 dC
Marcos
Lc
59—75 dC
Lucas
Jo
85 dC
João
At
62 dC
Lucas
Rm
56 dC
Paulo
1Co
56 dC
Paulo
2Co
56 dC
Paulo
Gl
55—56 dC
Paulo
Ef
60—61 dC
Paulo
Fp
61 dC
Paulo
Cl
61 dC
Paulo
1Ts
50 dC
Paulo
2Ts
50 dC
Paulo
1Tm
64 dC
Paulo
2Tm
66—67 dC
Paulo
Tt
64 dC
Paulo
Fm
60—61 dC
Paulo
Hb
64—68 dC
Desconhecido
Tg
48-62 dC
Tiago (irmão de Jesus)
1Pe
60 dC
Pedro
2Pe
65—68 dC
Pedro
1Jo
90 dC
1,2,3 Jo // João
Jd
65—80 dC
Judas
Ap
70—95 dC
João

Cronologia Bíblica
A cronologia Bíblica é quase toda incerta, aliás, toda a cronologia antiga. As datas eram contadas tomando-se por base eventos importantes da época, e isso dentro de cada povo. Não havia, é óbvio, uma base geral para cômputo do tempo.
Quanto à Bíblia, seus escritores não tinham preocupação com datas. Apenas registravam os fatos. As datas, quando mencionadas, tinham por base eventos particulares, como construção de cidades, coroação de reis, etc.
As descobertas arqueológicas e o estudo mourejante de dedicados eruditos no assunto, vêm melhorando e precisando a cronologia em geral, inclusive a bíblica.
As datas que aparecem às margens de certas edições da Bíblia não pertencem ao texto original. Foram calculadas em 1650 pelo arcebispo anglicano Ussher (1580-1656.) É conhecida por Cronologia Aceita. A cronologia de Ussher vem enfrentando severa crítica. Há divergências quanto a muitas de suas datas, isso em face do progresso do estudo de assuntos orientais, através de contínuas pesquisas e descobertas arqueológicas. Quanto à Bíblia não se ocupar de um exato sistema de cronologia, lembremo-nos que ela é acima de tudo a revelação de Deus à humanidade, expondo o completo plano da redenção.
A. A utilidade da cronologia bíblica. Ela fornece pontos de referência na progressão da mensagem e fatos da Bíblia, situando-os no tempo.
B. Dificuldades no estudo da cronologia bíblica. Uma das dificuldades no estudo da cronologia bíblica está no próprio texto bíblico. Há, especialmente na época dos Juizes, do reino dividido, e dos profetas, muitos períodos coincidentes em parte, reinados associados, intervalos de anarquia, arredondamento de números, etc. Para a busca da solução dessas dificuldades é mister um profundo exame dos textos envolvidos.
C. A era antes de Cristo (a Era AC.). A contagem do tempo que vai de Adão a Cristo é feita no sentido regressivo, isto é, o cômputo parte de Cristo para Adão, e não ao contrário. Noutras palavras, partindo de Adão para Cristo, os anos diminuem até chegarmos a 1 A.C. Portanto, de Cristo para Adão (o normal), os anos aumentam até chegarmos ao ano 4004 AC, tido como o da Criação adâmíca. É que Jesus é o centro de tudo. E também o marco divisório e central do tempo. Ver Hb 11.3, no gr.
D. O erro existente em nosso calendário atual. O uso do calendário é tão antigo quanto a própria humanidade. Os primeiros povos a usar calendário foram os antigos egípcios. Há calendários diversos, O leitor moderno que só tenha noções do nosso calendário precisa aperceber-se disso ao estudar assuntos antigos. Nestas nossas concisas e incompletas notas, reportamo-nos unicamente ao calendário cristão, do qual, o calendário atual é uma continuação.
Em 526 AD, o imperador romano do Oriente, Justiniano i, decidiu organizar um calendário original, entregando essa tarefa ao abade Dionísio Exiguus, o qual em seus cálculos cometeu um erro, fixando o ano 1 AD (o do nascimento de Cristo) com um atraso de 5 anos. Em seus cálculos ele tomou o calendário romano (o chamado "AUC") e fixou o ano 1 AD (o início da Era Cristã), como sendo 753 AUC, quando na realidade era o 749. Daí dizer-se que Jesus nasceu 5 anos antes da Era Cristã. O que é um absurdo se não for dada uma explicação. Nossos livros e tratados apenas declaram o fato do engano do abade, mas não o explicam. Portanto, as datas atuais estão atrasadas 5 anos. Estritamente falando, são quase cinco anos. Trata-se de arredondamento.
Nota 1. O calendário atual chama-se Gregoriano, porque em 1582 o papa Gregório XIII alterou o calendário de Dionísio, subtraindo-lhe dez dias, a fim de corrigir a diferença advinda do acúmulo de minutos a partir de 46 AC, quando Júlio César reformou o calendário então existente.
Nota 2. A palavra calendário vem do latim "calenda" = 1º dia de cada mês entre os romanos.
E. As divisões do tempo.
1. O dia. Entre os judeus e romanos era dividido em 12 horas, isto é, o período em que há luz. Entre os judeus, o dia ia de um por de sol a outro. Entre os romanos, ia de uma meia-noite a outra. As horas do dia e da noite eram contadas separadamente, isto é, doze e doze; isto entre judeus e romanos. Ver Jo 11.9 e At 23.23. Entre os judeus a Hora Primeira do dia era às seis da manhã. O mesmo ocorria em relação à noite.
2. A semana. Entre os hebreus, os dias da semana não tinham nomes e sim números, com exceção do 6º e 7º dias, que também tinha nomes, Lc 23.54.
3. Os meses. Eram lunares. A lua nova marcava o início de cada mês, sendo esse dia festivo e santificado, Nm 28.11-15; I Sm 20.5; I Cr 23.31; II Rs 4.23; S181.3; Is 1.13; Cl 2.16. Tinham 29 e 30 dias alternadamente. Antes do exílio babilônico eram designados por números. Depois disso, passaram a ter nomes e números.
4. Os anos. Tinham 12 meses de 29 e 30 dias alternadamente, perfazendo 354 dias. Os judeus observavam dois diferentes anos: o sagrado, começando em Abibe (mais ou menos o nosso abril), e o civil, começando em Tisri (mais ou menos o nosso outubro.)
5. Os séculos. Sua computação.
Século I. Compreende os anos 1 a 100 AD.
Século II. Compreende os anos 101 a 200 AD.
Século III. Anos 201 a 300, e assim por diante.
F. Cronologia resumida dos principais fatos e eventos bíblicos.
Fato
Duração
Período
O mundo antediluviano
1600 anos
4004-2400 AC
Do Dilúvio a Abraão
400 anos
2400-2000 AC
Os patriarcas Abraão, Isaque, Jacó
200 anos
2000-1800 AC
Israel no Egito
400 anos
1800-1400 AC
Período dos Juízes
300 anos
1400-1100 AC
A monarquia Israelita (Saul, Davi, Salomão)
120 anos
1053-933 AC
O Reino dividido
350 anos
933-586 AC
Queda do Reino do Norte (Samaria)
--721 AC
O exílio babilônico (Judá)
70 anos
606-536 AC
Restauração da Nação Israelita
100 anos
536-432 AC
Ministérios dos profetas literários
400 anos
800-400 AC
Nascimento de Jesus
-+- 5 AC
Ministério de João Batista
-29 AD
Ministério de Jesus
3 anos
30-33 AD
Conversão de Paulo
-35 AD
Fundação das igrejas da Ásia Menor e Europa, por Paulo
15 anos
50-65 AD
Início da revolta dos judeus contra os romanos
-
66 AD
Destruição do Templo de Jerusalém
-
70 AD
Escrito o Apocalipse (o último Livro da Bíblia, por João, o Apóstolo) -
96 AD
Morte de João, o Apóstolo
-100 AD
Nota 1. Profeta Literário é o que deixou escritos seus.
Nota 2. O Templo ao ser destruído no ano 70 AD, tinha apenas seis anos de terminada sua construção (64 AD.)
G. Cronologia dos impérios mundiais. Isto é, a fase em que exerceram supremacia sobre o mundo conhecido.
Egito
1600-1200 AC
Assíria
900-607 AC
Babilônia (o neo-império)
606-536 AC
Pérsia
536-331 AC
Grécia
331-146 AC
Roma
146 AC - 476 AD

Autor: Antonio Gilberto
Fonte: Manual da Escola Dominical / CPAD
CRONOLOGIA BÍBLICA E FATOS IMPORTANTES DA HISTÓRIA
Os Acontecimentos registrados na Bíblia estão marcados em negrito.
-- Pré-História ou Idade da Pedra
Geneticamente o berço da civilização é a África, e biblicamente é a Mesopotâmia (entre o Tigre e o Eufrates).
PERÍODOS DA PRÉ-HISTÓRIA FATOS IMPORTANTES
“BigBang” até 10000aC - Paleolítico (Idade da Pedra
Lascada) - Pesca, caça e recolecção de vegetais.
[28 a 11mil aC - “Homem das cavernas” / Povos nômades
Criação (Dinossauros também) – Gn 1
Adão e Eva – Gn 2 e 3 (Antigo Testamento)
Caim e Abel – Gn 4
10000 a 8000aC - Mesolítico
Descoberta do fogo
Enoque – Gn 5
[9000aC - Sinais de civilização (vida social) no Japão?]
8000 a 3500aC - Neolítico (Idade da Pedra Polida)
Sedentarização do homem (habitação fixa), domesticação
de gado, invenção da agricultura, da roda (6000aC), do
arado, barco à vela, processos de fundição de ferramentas,
jóias e o calendário solar.
Fundação de Jericó.
Noé e o Dilúvio (8000 aC – enchente no Mediterrâneo)
Gn 6 a 10
5500aC - Egito já habitado (Tebas e Memphis)
5000aC - Mesopotâmia já habitada
4000aC - Mesopotâmia forma as Cidades-Estado (Ur)
4000aC? - Torre de babel na Babilônia – Gn 10 e 11
-- História (escrita e urbanização)
PERÍODOS DA HISTÓRIA FATOS IMPORTANTES
3500aC - Início da Idade do Bronze / (Idade do Cobre ou Calcolítico até 1400aC)
- Revolução Urbana Egípcia / Sumérios dominam a Mesopotâmia.
3400aC - Escrita Cuneiforme na Mesopotâmia
3200aC - Escrita Hieroglífica, a escrita sagrada egípcia.
3100aC - População indígena dos Vedas (ilha ao sul da Índia) registra a doutrina Vedanta,
que marca a passagem do animismo e naturalismo primitivo para o “Brahmanismo”, que
vai formar o “Hinduísmo Clássico”. (Os Vedas são considerados as mais antigas escrituras
religiosas do mundo). 3000aC – Civilizações Fenícia e Cretense.
2850aC - Império Egípcio Antigo [3000aC - Pirâmides Chinesas?]
2700aC - Primeiras Pirâmides Egípcias
2500 - Primeiras cidades chinesas.
- Dravidianos habitam o vale do rio Indo e Ganges (Índia).
2320 - Império Acádio unificada cidades-estado na Suméria, Mesopotâmia.
2100 - Primeira Dinastia Chinesa
- Egito: Império Médio (2100-1730)
2000aC - Surge a Civilização Grega.
1900aC - Babilônios dominam a Mesopotâmia (1ª Dinastia). Nasce Abraão (Gn11).
1850aC - Abraão – Gn 12ss - Patriarcas – Início do Judaísmo
1814aC - Nasce Ismael, Pai dos Árabes (Gn 16). Anos depois nasce Isaque.
1790aC - Código de Hamurabi na Babilônia, Mesopotâmia (1792-1750)
1750aC - Arianos atacam os dravidianos e nasce a Civilização hindu/indiana.
1650aC - Jacó(Israel) e filhos(Gn35.22ss) vão ao Egito. José é Governador. Gn 46ss.
1640aC - Civilização Hitita (1450-1090) na Capadócia (atual Turquia).
1580aC - Início da Escravidão no Egito (Ex 1.8ss).
1550 - Uso de metal e cobre no Peru
- Egito: Novo Império (1550-1070). Conquistas Territoriais.
1500aC - Surge o Hinduísmo Clássico na Índia
1280aC - Moisés no Egito - Hebreus constroem Pi-Ramsés (Êx 1.11).
- Pragas, Mar Vermelho e Êxodo de Israel (Ex 3-15). Deserto (Ex 16ss).
1230aC - Invasão de Canaã com Josué (1230-1220). Rio Jordão. Tomada de Jericó.
1200aC - Surgimento da Civilização Olmeca no México. [Lendária Guerra de Tróia?]
- Período dos "Juízes" (1200-1030aC). Débora(Jz4), Gideão(6), Sansão(13).
- Império Assírio (1200-612aC) – Capital: Nínive. Rute.
1040aC - Samuel, profeta e juiz. (1Sm 1ss)
1030aC - Saul, rei (1030-1010): batalha de Guilboa e morte de Saul. (1Sm 9-31)
1010aC - Davi, rei de Judá (2Sm2.1ss), posteriormente de Israel (2Sm5.1ss 1Cr 10ss)
984aC - Rezon, rei de Damasco (1Rs 11,23). Faraó Psusenes (984-950).
970 - Salomão, rei (1Rs1ss 2Cr 1-9); No 4o ano, construção do Templo (1Rs 6.1).
931aC - Jeroboão I (931-910) funda o Reino do Norte e Roboão (931-913), governa o
Reino do Sul. (1 Reis 12). Vários reis sobre Israel e Judá (1 e 2 Reis 2Cr 10ss).
900aC – Fundação de Esparta (oligárquica/agrícola) e Atenas (democrática/comercial).
Tradição Oral
Jó – Árabe (Jó 42.5)
Abraão – Pai da Fé
Isaque– Pai dos Hebreus
Jacó – Pai dos Israelitas
ESCRAVIDÃO no Egito
400 anos (De 1.580 à 1.280
a.C.)
PEREGRINAÇÃO no
Deserto 40 anos (De 1.280 à
1.240 a.C.)
Arca da Aliança (Ex 25)
TEOCRACIA de Israel 210
anos (De 1.240 à 1.030 a.C.)
– Juízes
MONARQUIA de Israel A
partir de 1.030a.C.
REINO UNIDO – Saul,
Davi e Salomão (De 1.030 à
931 a.C.)
REINO DIVIDIDO:
Israel– Norte – 10 tribos
(De 931 à 722 a.C.)
Judá – Sul – 2 tribos
(De 931 à 587 a.C.)
Elaborado por Cleber Cabral Siedschlag.
900aC - Início da Idade do Ferro
886aC - Onri (886-875) constrói Samaria, capital do Reino do Norte. (1Rs 16.23-28)
855aC - Acabe (874-853), rei de Israel, casa-se com a fenícia Jezabel (1Rs16.29-22.40).
- Josafá (870-846), rei de Judá faz aliança com Acabe. (1Rs 22.41-50 1Cr17ss)
- Profeta Elias (860aC) e Elizeu (800aC). (Ver 2 Rs 6.17)
776aC - Primeiros Jogos Olímpicos em Olímpia (até 393 d.C., quando foram proibidos
pelo imperador cristão Teodósio I, por suas práticas pagãs). Foram realizados novamente
15 séculos depois pelo educador francês Pierre de Fredi, o barão de Coubertin (1863-
1937), tendo Atenas abrigado a primeira versão moderna dos jogos (1896). (Ver 1Co 9.25)
753aC - Fundação de Roma por Rômulo e Remo. Início da Monarquia Romana.
750aC - Profetas Amós, Joel e Jonas. 740aC - Profetas Isaías, Miquéias e Oséias.
722aC - Tomada de Samaria e deportação dos habitantes. Fim do Reino do Norte.
720aC - Primeiros escritos do Xintoísmo no Japão.
716aC - Ezequias (716-687) tenta tornar Judá independente da Assíria (Senaqueribe)
701aC - Senaqueribe contra Jerusalém. Impostos (2Rs 18.14). Livramento (2Rs 19.35)
687aC - Manassés de Judá (687-642) submisso à Assíria (2 Rs 21; 2 Cr 33).
640aC - Josias (640-609): rejeição da supremacia assíria; reforma religiosa (2 Rs 22 e
2Cr 34); Morre em conflito com faraó Nekô. Profetas Sofonias(630) e Jeremias(626).
612aC - Império Babilônico (Caldeus) - 612-539aC
609aC - Jeoaquim (609-598) submisso ao Egito (2Rs23.34ss); Profeta Naum.
605aC - Nabucodonosor (604-562) vence egípcios, e controla Assíria e Judá (2Rs24.7)
- 1ªdeportação, inclusive do profeta Daniel (Daniel 1).
602aC - Revolta em Judá (1Rs 24.1). Profetas Jeremias e Habacuque.
Guerra contra os Sírios
1 Rs 20 e 22 – 870aC
Mais Guerras com Síria
2Reis 13.22-24 – 800aC
CATIVEIRO de Israel
na Assíria em 722 a.C.
Nunca retornaram.
(2 Reis 17.1ss)
Profetisa Hulda (2 Rs
22.14ss)
600aC - Idade Antiga
- O profeta persa Zoroastro funda o Zoroastrismo (religião oficial dos persas)
598aC - Assédio de Jerusalém por Nabucodonosor (2 Rs 24.8ss); 2ªdeportação
(inclusive do profeta Ezequiel); Exílio do rei Joaquim (2 Reis 24.15).
588aC - Prisão de Jeremias (Jer36; Lamentações)
587aC - Tomada de Jerusalém (2 Rs 25); Destruição do Templo (v.9); 3ª deportação.
- Sadraque, Mesaque e Adede-Nego na Babilônia (Dn 3). (Ver Salmo 137)
540aC - Mahavira (540-468 aC), último profeta jaina, que deu origem ao Jainismo.
539aC - Ciro, rei da Pérsia (551-529) toma Babilônia. Início do Império Medo-Persa.
538aC - Edito de Ciro permitindo aos judeus de Babilônia retornar a Jerusalém.
536aC - Retorno do 1o grupo. Líder: Zorobabel (Esdras 2ss). (Ver Salmo 126)
521aC - Dario reina na Pérsia. Era tolerante às demais religiões. (Dn 5.30,31)
520-515: Reconstrução do Templo de Jerusalém (Ed 3ss; Ag 1.14). Zorobabel,
governador. Os profetas Ageu, Zacarias (Ed 6.14), Obadias e Malaquias.
509aC - Império Medo-Persa atinge a Índia. / Início da Republica Romana (Senado).
- Pregação de Sidarta Gautama (1o Buda) no norte da Índia. Budismo.
499aC - Inicio da filosofia grega
490aC - Pensamento de Confúcio começa a se propagar na China. Confucionismo.
474aC - Rainha Ester na Pérsia com Rei Assuero/Xerxes (Esdras 4.1-7)
458aC - Retorno do 2o grupo. Líder: Esdras (Ed 7.1ss). Rei Artaxerxes na Pérsia.
445aC - 1ª estada de Neemias em Jerusalém: Restauração das muralhas da cidade.
443aC - Invenção do calendário solar na China 431aC - Guerra de Atenas e Esparta
432aC - 2ª estada de Neemias: reformas diversas.
336aC - Alexandre, o Grande (Império Grego-Macedônico) domina o Império Persa.
332aC - A Palestina é conquistada pelos exércitos de Alexandre. (Dn 11.2,3)
323aC - Morte de Alexandre na Babilônia; Divisão do Império entre 4 generais,
incluindo Ptolomeu (Lágidas) no Egito e Seleuco na Síria e Babilônia. (Dn 8.21,22)
320aC - O Domínio dos Ptolomeus (Lágidas).
280aC - Surgimento da cultura maia na Guatemala.
250aC - Em Alexandria, tradução do AT para o grego (a Septuaginta).
210aC - Começa a construção da Grande Muralha da China
200aC - O Domínio dos Selêucidas (descendentes de Seleuco).
166aC - A Independência Palestina - Revolta dos Macabeus – Judas Macabeus
63aC - Pompeu, general romano domina a Síria e a Palestina. / 60aC – 1o triunvirato.
46aC - Julio César torna-se Ditador. / 43aC – 2o triunvirato: Lépido, Marco At. e Otaviano.
31aC - Marco Antônio e Cleópatra se suicidam, após vitória de César.
27aC – Otaviano César Augusto (=venerável) inicia o Império Romano. (Dn 8.23-25)
19aC - Romanos conquistam a Península Ibérica e criam três províncias, entre elas a
Lusitânia, atual Portugal. 20aC – Herodes Magno reforma o Templo (ver Jo 2.20).
Desaparecimento da
Arca da Aliança (Última
referência: 2Cr35.3)
CATIVEIRO de Judá
na Babilônia (De 587 à
538 aC) - 2 Reis 25.1
70 anos de 605 a 536aC
(Jer 25.11,12 e 29.10)
MEDO-PERSA 207
anos (De 539 à 331 a.C.)
(Dn 8.20)
Decreto de Ciro - 538aC
(2Cr 36.22-23 Ed 1.1)
(Ver Isaías 44.26-45.13)
400 anos de silêncio
GREGOS 166 anos (De
332 à 166 a.C.)
PTOLOMEUS (De 320 à
200 a.C.)
SELÊUCIDAS (De 200 à
166 a.C.)
MACABEUS – Revolta e
Independência - 166aC
ROMANOS tomam a
Palestina em 63aC
6aC - Nasce Jesus de Nazaré (Mt 1ss e Lc 1ss). Início do Cristianismo.
4aC - Morte de Herodes Magno, rei da Judéia (Mateus 2)
5dC - Nascimento de Paulo, em Tarso.
14dC - Tibério, filho adotivo de César, assume o Império Romano após sua morte(Lc 3.1).
26-36dC - Pôncio Pilatos, procurador da Judéia, Samaria e Iduméia.
28dC - Pregação de João Batista(Lc 3.2) e início do ministério de Jesus (Lc 3.21).
29dC - Prisão de João Batista (Mc 6.17-29) por Herodes Antipas.
30dC - Crucificação de Jesus, sexta, 07/04 = 15 de Nisan (Mt 26.17; Jo 19.31ss).
- Pentecostes: a comunidade primitiva (At 2.42). Inauguração da Igreja.
36dC - Martírio de Estêvão (At 6.8ss) e dispersão de uma parte da comunidade (At 8).
37dC - Calígula torna-se Imperador. Herodes Agripa I reina em toda Palestina.
39dC - Paulo foge de Damasco (2Cor 11.32ss.) e faz uma primeira visita aos
responsáveis pela Igreja (Gl 1.18ss).
43dC - Paulo e Barnabé em Antioquia – centro dos cristãos helenistas (At 11.19ss).
44dC - Agripa I manda decapitar Tiago, irmão de João (At 12). Morre (At 12.21ss).
48dC - Fome na Judéia (At 11.27ss). Primeira Viagem Missionária de Paulo.
49dC - Imperador Cláudio "expulsa de Roma os judeus que se agitam com a
instigação de Crestos" (Suetonio). At 18.2.
50-60: Antônio Félix, procurador.
50a52 - Segunda Missão de Paulo. Do inverno de 50 ao verão de 52, em Corinto. Em
51, Epístolas aos Tessalonicenses. Na primavera de 52, comparecimento diante de
Gálio (At 18.12). Verão de 52, Paulo vai a Jerusalém (At 18.22), depois a Antioquia.
53-58 - Terceira Missão de Paulo. Apolo em Éfeso, depois Corinto (At 18.24ss).
54dC - Império Romano sob Nero
54a57 - Vindo pela Galácia e Frígia, Paulo fica 2anos e 3meses em Éfeso (At 19.10).
56 - Epístolas aos Coríntios e aos Gálatas.
56a67 - Epístola aos Filipenses.
57a58 - Paulo em Corinto (At 20.3; 1Cor 16.6). Epístola aos Romanos.
58 - Em Filipos (At 20.6), depois, tendo ido por mar, em Cesaréia.
58 - Em Jerusalém, Tiago, o irmão do Senhor, está à frente da comunidade cristã.
58 - Prisão de Paulo no Templo (At 21) e audiência com Ananias e o Sinédrio (At
22ss). Levado a Cesaréia (At 23.12ss), vai à presença de Félix (At 24).
58a60 - Paulo preso em Cesaréia.
60a62 - Pórcio Festo, procurador.
60 - Paulo comparece ante Festo (At 25.1ss), diante de quem apela a César. Ele
defende sua causa em presença de Agripa e de sua irmã Berenice(At 25.18ss).
60 - Paulo viaja para Roma, tempestade, inverno em Malta (At 27 e 28)
61a63 - Paulo em Roma sob custódia militar. Colossenses, Efésios, a Filêmon.
62 - O sumo sacerdote Ananias condena Tiago, irmão de Jesus, a ser lapidado. Simeão
substitui Tiago à frente da Igreja de Jerusalém (Eusébio).
64dC - Cristãos são acusados e martirizados pelo incêndio de Roma (Arenas).
64 - Primeira Epístola de Pedro.
65 a 70dC - Evangelho segundo Marcos. / 65 - Martírio de Pedro em Roma
66 - Timóteo é preso em Roma e solto (2o Tm 4.9-21 e Hb 13.23).
67 - Morte de Paulo sob Nero / 68 - Suicídio de Nero.
69a79 - Vespasiano, imperador. Ele ordena a Tito, seu filho, o assédio de Jerusalém.
70dC - Tito investe sobre Jerusalém com quatro legiões. João em Éfeso.
70dC - Início da diáspora judaica após destruição de Jerusalém e do Templo.
79a81 - Tito, imperador.
80 - Evangelho de Mateus, Lucas e Atos dos Apóstolos.
95 - Apocalipse. / 96 - Evangelho de João e suas Epístolas.
200dC - Tchang Tao-ling funda o Taoísmo
395dC - O Império Romano é dividido: Ocidental(Roma) e Oriental/Bizantino(Constant.)
476 d.C - Fim do Império Romano Ocidental. Fim da Idade Antiga.
Novo Testamento
JESUS
* Arquelau (4aC-6dC) -
Judéia,Samaria e Iduméia.
* Herodes Antipas (4aC-
39dC) - Galiléia e Peréia.
* Felipe (4aC-34dC) -
Gaulanítide, Batanéia,
Traconítide, Auranítide e
Ituréia. (ver Mt 2.22)
36dC - Conversão de
Paulo (Atos 9)
45 a 49 - Primeira
missão de Paulo (At 13).
48 - Concílio de
Jerusalém (At 15.5ss).
50a52 - Segunda missão
de Paulo (At 15.40ss).
53-58 - Terceira missão
de Paulo (At 18.23ss)
58 - Paulo preso em
Jerusalém (At 21).
58a60 - Paulo preso em
Cesaréia (At 23).
61a63 - Paulo em prisão
domiciliar – Roma.
(Atos 28)
66 - Paulo preso em
Roma.
67 - Morte de Paulo sob
Nero
85 - João é deportado
para Patmos (Ap 1.9)
96 - João é solto
100 - João é morto.
313dC – Igreja Católica
(Imp. Constantino)
476dC - Início da Idade Média (Séc. V d.C ao Séc. XV d.C.)
622dC - Maomé funda o Islamismo 1300dC - Astecas no México e Incas no Peru.
1054 – Igreja Ortodoxa
(Cisma da Igreja)
1453dC – Idade Moderna / Queda de Constantinopla [Expansão Marítima, Reforma,
Renascimento, Iluminismo, Revolução Industrial e Revolução Francesa]
1517 – Reforma
Protestante (Evangélicos)
1789dC - Idade Contemporânea ou Pós-Modernidade
1857dC - Allan Kardec publica o Evangelho dos Espíritos. Espiritismo Kardecista.
1948dC - Formação do Estado de Israel (Profecia sobre retorno dos judeus: Jer 31.23ss)
1901 – Avivamento
Pentecostal
Profecias sobre o retorno de Israel (10 tribos): Jer 30.10ss; 31.8ss; Ez 36.24,35-38,Ezequiel37.1928

Origem da Bíblia
OS ORIGINAIS

Grego, hebraico e aramaico foram os idiomas utilizados para escrever os originais das Escrituras Sagradas.
O Antigo Testamento foi escrito em hebraico. Apenas alguns poucos textos foram escritos em aramaico.
O Novo Testamento foi escrito originalmente em grego, que era a língua mais utilizada na época.
Os originais da Bíblia são a base para a elaboração de uma tradução confiável das Escrituras. Porém, não existe nenhuma versão original de manuscrito da Bíblia, mas sim cópias de cópias de cópias. Todos os autógrafos, isto é, os livros originais, como foram escritos pelos seus autores, se perderam. As edições do Antigo Testamento hebraico e do Novo Testamento grego se baseiam nas melhores e mais antigas cópias que existem e que foram encontradas graças às descobertas arqueológicas.

Para a tradução do Antigo Testamento, a Comissão de Tradução da SBB usa a Bíblia Stuttgartensia, publicada pela Sociedade Bíblica Alemã. Já para o Novo Testamento é utilizado The Greek New Testament, editado pelas Sociedades Bíblicas Unidas. Essas são as melhores edições dos textos hebraicos e gregos que existem hoje, disponíveis para tradutores.
O ANTIGO TESTAMENTO EM HEBRAICO

Muitos séculos antes de Cristo, escribas, sacerdotes, profetas, reis e poetas do povo hebreu mantiveram registros de sua história e de seu relacionamento com Deus. Estes registros tinham grande significado e importância em suas vidas e, por isso, foram copiados muitas e muitas vezes e passados de geração em geração.

Com o passar do tempo, esses relatos sagrados foram reunidos em coleções conhecidas por A Lei, Os Profetas e As Escrituras. Esses três grandes conjuntos de livros, em especial o terceiro, não foram finalizados antes do Concílio Judaico de Jamnia, que ocorreu por volta de 95 d.C. A Lei continha os primeiros cinco livros da nossa Bíblia. Já Os Profetas, incluíam Isaías, Jeremias, Ezequiel, os Doze Profetas Menores, Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis. E As Escrituras reuniam o grande livro de poesia, os Salmos, além de Provérbios, Jó, Ester, Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Daniel, Esdras, Neemias e 1 e 2 Crônicas.

Os livros do Antigo Testamento foram escritos em longos pergaminhos confeccionados em pele de cabra e copiados cuidadosamente pelos escribas. Geralmente, cada um desses livros era escrito em um pergaminho separado, embora A Lei freqüentemente fosse copiada em dois grandes pergaminhos. O texto era escrito em hebraico - da direita para a esquerda - e, apenas alguns capítulos, em dialeto aramaico.

Hoje se tem conhecimento de que o pergaminho de Isaías é o mais remoto trecho do Antigo Testamento em hebraico. Estima-se que foi escrito durante o Século II a.C. e se assemelha muito ao pergaminho utilizado por Jesus na Sinagoga, em Nazaré. Foi descoberto em 1947, juntamente com outros documentos em uma caverna próxima ao Mar Morto.
O NOVO TESTAMENTO EM GREGO

Os primeiros manuscritos do Novo Testamento que chegaram até nós são algumas das cartas do Apóstolo Paulo destinadas a pequenos grupos de pessoas de diversos povoados que acreditavam no Evangelho por ele pregado. A formação desses grupos marca o início da igreja cristã. As cartas de Paulo eram recebidas e preservadas com todo o cuidado. Não tardou para que esses manuscritos fossem solicitados por outras pessoas. Dessa forma, começaram a ser largamente copiados e as cartas de Paulo passaram a ter grande circulação.

A necessidade de ensinar novos convertidos e o desejo de relatar o testemunho dos primeiros discípulos em relação à vida e aos ensinamentos de Cristo resultaram na escrita dos Evangelhos que, na medida em que as igrejas cresciam e se espalhavam, passaram a ser muito solicitados. Outras cartas, exortações, sermões e manuscritos cristãos similares também começaram a circular.

O mais antigo fragmento do Novo Testamento hoje conhecido é um pequeno pedaço de papiro escrito no início do Século II d.C. Nele estão contidas algumas palavras de João 18.31-33, além de outras referentes aos versículos 37 e 38. Nos últimos cem anos descobriu-se uma quantidade considerável de papiros contendo o Novo Testamento e o texto em grego do Antigo Testamento.
OUTROS MANUSCRITOS

Além dos livros que compõem o nosso atual Novo Testamento, havia outros que circularam nos primeiros séculos da era cristã, como as Cartas de Clemente, o Evangelho de Pedro, o Pastor de Hermas, e o Didache (ou Ensinamento dos Doze Apóstolos). Durante muitos anos, embora os evangelhos e as cartas de Paulo fossem aceitos de forma geral, não foi feita nenhuma tentativa de determinar quais dos muitos manuscritos eram realmente autorizados. Entretanto, gradualmente, o julgamento das igrejas, orientado pelo Espírito de Deus, reuniu a coleção das Escrituras que constituíam um relato mais fiel sobre a vida e ensinamentos de Jesus. No Século IV d.C. foi estabelecido entre os concílios das igrejas um acordo comum e o Novo Testamento foi constituído.

Os dois manuscritos mais antigos da Bíblia em grego podem ter sido escritos naquela ocasião - o grande Codex Sinaiticus e o Codex Vaticanus. Estes dois inestimáveis manuscritos contêm quase a totalidade da Bíblia em grego. Ao todo temos aproximadamente vinte manuscritos do Novo Testamento escritos nos primeiros cinco séculos.

Quando Teodósio proclamou e impôs o cristianismo como única religião oficial no Império Romano no final do Século IV, surgiu uma demanda nova e mais ampla por boas cópias de livros do Novo Testamento. É possível que o grande historiador Eusébio de Cesaréia (263 - 340) tenha conseguido demonstrar ao imperador o quanto os livros dos cristãos já estavam danificados e usados, porque o imperador encomendou 50 cópias para as igrejas de Constantinopla. Provavelmente, esta tenha sido a primeira vez que o Antigo e o Novo Testamentos foram apresentados em um único volume, agora denominado Bíblia.
HISTÓRIA DAS TRADUÇÕES

A Bíblia - o livro mais lido, traduzido e distribuído do mundo -, desde as suas origens, foi considerada sagrada e de grande importância. E, como tal, deveria ser conhecida e compreendida por toda a humanidade. A necessidade de difundir seus ensinamentos através dos tempos e entre os mais variados povos, resultou em inúmeras traduções para os mais variados idiomas e dialetos. Hoje é possível encontrar a Bíblia, completa ou em porções, em mais de 2.000 línguas diferentes.
A PRIMEIRA TRADUÇÃO

Estima-se que a primeira tradução foi elaborada entre 200 a 300 anos antes de Cristo. Como os judeus que viviam no Egito não compreendiam a língua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido para o grego. Porém, não eram apenas os judeus que viviam no estrangeiro que tinham dificuldade de ler o original em hebraico: com o cativeiro da Babilônia, os judeus da Palestina também já não falavam mais o hebraico. Denominada Septuaginta (ou Tradução dos Setenta), esta primeira tradução foi realizada por 70 sábios e contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica; pois não estavam incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I d.C. A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia. Eles são chamados apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas.

Esta tradução do Antigo Testamento foi utilizada em sinagogas de todas as regiões do Mediterrâneo e representou um instrumento fundamental nos esforços empreendidos pelos primeiros discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.
OUTRAS TRADUÇÕES
Outras traduções começaram a ser realizadas por cristãos novos nas línguas copta (Egito), etíope (Etiópia), siríaca (norte da Palestina) e em latim - a mais importante de todas as línguas pela sua ampla utilização no Ocidente.

Por haver tantas versões parciais e insatisfatórias em latim, no ano 382 d.C, o bispo de Roma nomeou o grande exegeta Jerônimo para fazer uma tradução oficial das Escrituras.

Com o objetivo de realizar uma tradução de qualidade e fiel aos originais, Jerônimo foi à Palestina, onde viveu durante 20 anos. Estudou hebraico com rabinos famosos e examinou todos os manuscritos que conseguiu localizar. Sua tradução tornou-se conhecida como "Vulgata", ou seja, escrita na língua de pessoas comuns ("vulgus"). Embora não tenha sido imediatamente aceita, tornou-se o texto oficial do cristianismo ocidental. Neste formato, a Bíblia difundiu-se por todas as regiões do Mediterrâneo, alcançando até o Norte da Europa.

Na Europa, os cristãos entraram em conflito com os invasores godos e hunos, que destruíram uma grande parte da civilização romana. Em mosteiros, nos quais alguns homens se refugiaram da turbulência causada por guerras constantes, o texto bíblico foi preservado por muitos séculos, especialmente a Bíblia em latim na versão de Jerônimo.

Não se sabe quando e como a Bíblia chegou até as Ilhas Britânicas. Missionários levaram o evangelho para Irlanda, Escócia e Inglaterra, e não há dúvida de que havia cristãos nos exércitos romanos que lá estiveram no segundo e terceiro séculos. Provavelmente a tradução mais antiga na língua do povo desta região é a do Venerável Bede. Relata-se que, no momento de sua morte, em 735, ele estava ditando uma tradução do Evangelho de João; entretanto, nenhuma de suas traduções chegou até nós. Aos poucos as traduções de passagens e de livros inteiros foram surgindo.
AS PRIMEIRAS ESCRITURAS IMPRESSAS

Na Alemanha, em meados do Século 15, um ourives chamado Johannes Gutemberg desenvolveu a arte de fundir tipos metálicos móveis. O primeiro livro de grande porte produzido por sua prensa foi a Bíblia em latim. Cópias impressas decoradas a mão passaram a competir com os mais belos manuscritos. Esta nova arte foi utilizada para imprimir Bíblias em seis línguas antes de 1500 - alemão, italiano, francês, tcheco, holandês e catalão; e em outras seis línguas até meados do século 16 - espanhol, dinamarquês, inglês, sueco, húngaro, islandês, polonês e finlandês. Finalmente as Escrituras realmente podiam ser lidas na língua destes povos. Mas essas traduções ainda estavam vinculadas ao texto em latim. No início do século 16, manuscritos de textos em grego e hebraico, preservados nas igrejas orientais, começaram a chegar à Europa ocidental. Havia pessoas eruditas que podiam auxiliar os sacerdotes ocidentais a ler e apreciar tais manuscritos.

Uma pessoa de grande destaque durante este novo período de estudo e aprendizado foi Erasmo de Roterdã. Ele passou alguns anos atuando como professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra. Em 1516, sua edição do Novo Testamento em grego foi publicada com seu próprio paralelo da tradução em latim. Assim, pela primeira vez estudiosos da Europa ocidental puderam ter acesso ao Novo Testamento na língua original, embora, infelizmente, os manuscritos fornecidos a Erasmo fossem de origem relativamente recente e, portanto, não eram completamente confiáveis.
DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS
Várias foram as descobertas arqueológicas que proporcionaram o melhor entendimento das Escrituras Sagradas. Os manuscritos mais antigos que existem de trechos do Antigo Testamento datam de 850 d.C. Existem, porém, partes menores bem mais antigas como o Papiro Nash do segundo século da era cristã. Mas sem dúvida a maior descoberta ocorreu em 1947, quando um pastor beduíno, que buscava uma cabra perdida de seu rebanho, encontrou por acaso os Manuscritos do Mar Morto, na região de Jericó.

Durante nove anos vários documentos foram encontrados nas cavernas de Qumrân, no Mar Morto, constituindo-se nos mais antigos fragmentos da Bíblia hebraica que se têm notícias. Escondidos ali pela tribo judaica dos essênios no Século I, nos 800 pergaminhos, escritos entre 250 a.C. a 100 d.C., aparecem comentários teológicos e descrições da vida religiosa deste povo, revelando aspectos até então considerados exclusivos do cristianismo. Estes documentos tiveram grande impacto na visão da Bíblia, pois fornecem espantosa confirmação da fidelidade dos textos massoréticos aos originais. O estudo da cerâmica dos jarros e a datação por carbono 14 estabelecem que os documentos foram produzidos entre 168 a.C. e 233 d.C. Destaca-se, entre estes documentos, uma cópia quase completa do livro de Isaías, feita cerca de cem anos antes do nascimento de Cristo. Especialistas compararam o texto dessa cópia com o texto-padrão do Antigo Testamento hebraico (o manuscrito chamado Codex Leningradense, de 1008 d.C.) e descobriram que as diferenças entre ambos eram mínimas.

Outros manuscritos também foram encontrados neste mesmo local, como o do profeta Isaías, fragmentos de um texto do profeta Samuel, textos de profetas menores, parte do livro de Levítico e um targum (paráfrase) de Jó.

As descobertas arqueológicas, como a dos manuscritos do Mar Morto e outras mais recentes, continuam a fornecer novos dados aos tradutores da Bíblia. Elas têm ajudado a resolver várias questões a respeito de palavras e termos hebraicos e gregos, cujo sentido não era absolutamente claro. Antes disso, os tradutores se baseavam em manuscritos mais "novos", ou seja, em cópias produzidas em datas mais distantes da origem dos textos bíblicos.
ORIGEM DO DIA DA BÍBLIA

O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento - celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada, da Europa e dos Estados Unidos, dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus.

Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era muito restrita, o que impedia que se manifestassem publicamente. Por volta de 1880, esta situação foi se modificando e o movimento evangélico, juntamente com o Dia da Bíblia, se popularizando.

Pouco a pouco, as diversas denominações evangélicas institucionalizaram a tradição do Dia da Bíblia, que ganhou ainda mais força com a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil, em junho de 1948. Em dezembro deste mesmo ano, houve uma das primeiras manifestações públicas do Dia da Bíblia, em São Paulo, no Monumento do Ipiranga.

Hoje, o dia dedicado às Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de 60 países, sendo que em alguns, a data é celebrada no segundo Domingo de setembro, numa referência ao trabalho do tradutor Jerônimo, na Vulgata, conhecida tradução da Bíblia para o latim. As comemorações do segundo domingo de dezembro mobilizam, todos os anos, milhões de cristãos em todo o País.
estudos de traduções da biblia
Fragmento da Septuaginta, doSéculo I, a.D.
Septuaginta é o nome da versão da
Bíblia hebraicapara o grego koiné, traduzida em etapas entre o terceiro e o primeiro século a.C. em Alexandria.
Dentre outras tantas, é a mais antiga tradução da bíblia hebraica para o grego,
língua franca do Mediterrâneo oriental pelo tempo de Alexandre, o Grande.
A tradução ficou conhecida como a Versão dos Setenta (ou Septuaginta, palavra latina que significa setenta, ou ainda LXX), pois setenta e dois rabinos trabalharam nela e, segundo a lenda, teriam completado a tradução em setenta e dois dias.
A Septuaginta foi usada como base para diversas traduções da
Bíblia.
A Septuaginta inclui alguns livros não encontrados na bíblia hebraica. Muitas bíblias da
Reforma seguem ocânone judaico e excluem estes livros adicionais. Entretanto, católicos romanos incluem alguns destes livros em seu cânon e as Igrejas ortodoxasusam todos os livros conforme a Septuaginta.Anglicanos, assim como a Igreja oriental, usam todos os livros exceto o Salmo 151, e a bíblia do rei James em sua versão autorizada inclui estes livros adicionais em uma parte separada chamada deApocrypha.
A Septuaginta foi tida em alta conta nos tempos antigos.
Fílon de Alexandria e Flávio Josefoconsideravam-na divinamente inspirada. Além das traduções latinas antigas, a LXX também foi a base para as versões em eslavo eclesiástico, para aHéxapla de Orígenes (parte) e para as versõesarmênia, georgiana e copta do Antigo testamento. De grande significado para muitos cristãos e estudiosos da Bíblia, é citada no Novo Testamento e pelos Padres da Igreja. Muito embora judeus não usassem a LXX desde o século II AD recentes estudos acadêmicos troxeram um novo interesse sobre o tema nos estudos judaicos. Alguns dos pergaminhos do Mar Morto sugerem que o texto hebraico pode ter tido outras fontes que não apenas aquelas que formaram o texto massorético. Em vários casos, estes novos textos encontrados estão de acordo com a LXX. Os mais antigos códices da LXX (Vaticanus e Sinaiticus) datam do século IV AD.
//
[
editar] Controvérsia
Há controvérsia quanto à veracidade de que a Septuaginta tenha mesmo existido como uma versão pré-cristã do Velho Testamento em grego, pois nunca foi encontrada nenhuma versão do Velho Testamento em grego datando antes de Orígenes (185 — 253 d.C)
[1].
Mesmo Dr. Jones e Dr. Silva, defensores da Septuaginta e escritores do prominente livro Invitation to Septuagint (Convite à Septuaginta), expressam, em duas ocasiões, a fragilidade que cerca o assunto
[2] :
a) "The reader is cautioned, therefore, that there is really no such thing as the Septuagint" (O leitor é advertido, portanto, que na verdade não existe uma 'Septuaginta')
b) "Strictly speaking, there is no such thing as the Septuagint. This may seem like an odd statement in a book entitled Invitation to the Septuagint, but unless the reader appreciates the fluidity and ambiguity of the term, he or she will quickly become confused by the literature." (Estritamente falando, não existe uma 'Septuaginta'. Esta parece até uma declaração estranha num livro chamado Convite à Septuaginta, mas a menos que o leitor compreenda a fluidade e ambiguidade do termo, ele ou ela irá se confundir rapidamente pela literatura.).
[
editar] Criação do texto
Estudiosos israelitas primeiro traduziram a
Torá para o grego, por volta do século III a.C.. Nos dois séculos seguintes os demais livros foram sendo traduzidos. Não está totalmente claro o que foi transliterado e onde exatamente, alguns livros podem ter sido traduzido mais de uma vez, surgindo diferentes versões e depois revisados. A qualidade e o estilo dos diferentes tradutores variou grandemente de livro para livro, do literal à paráfrase.
[
editar] Edições impressas
Todas as edições impressas da Septuaginta são derivadas de três antigas cópias.
A
Editio princeps é a Bíblia Poliglota Complutense, baseada em manuscritos atualmente perdidos, é considerada bastante próxima aos mais antigos manuscritos[3]
A edição
aldina publicou-se em Veneza em 1518. O texto aproxima-se mais do Codex B do que do complutense. O editor não os especifica que manuscritos usou. Foi reimpressa diversas vezes.
A edição mais importante é a romana ou sistina, que reproduz exclusivamente o
Codex Vaticanus Foi publicada pelo Cardeal Caraffa, com a ajuda dos vários peritos, em 1586, autorizado pelo Papa Sisto V, para ajudar nas revisões em preparação daVulgata Latina, requisitada pelo Concílio de Trento. Transformou-se num repositório de textos do Antigo Testamento grego e teve muitas edições novas, tais como o de Holmes e de Pearsons (Oxford, 1798-1827), e as sete edições deConstantin von Tischendorf, que se publicaram em Leipzig entre 1850 e 1887, sendo que os últimos dois, publicou-se após a morte do autor na revisão da Nestle, e as quatro edições do Henry Barclay Swete (Cambridge, 1887-95, 1901,1909), etc;
A edição de
Grabe foi publicada em Oxford, 1707a 1720, e reproduzida, de maneira incompleta noCodex Alexandrinus de Londres. Para edições parciais, veja Vigouroux, “Dict. de la Bible”, sqq 16
[ A Peshitta
O nome “Peshitta” é conhecido como derivado do pšîṭtâ do mappaqtâ pšîṭtâde
Siríaco (ܡܦܩܬܐܦܫܝܛܬܐ), significando literalmente “a versão simples”. Entretanto, é também possível traduzir o pšîṭtâ como a “terra comum” (isto é, para todos os povos), ou “reto”, traduzido usualmente como “simples”.Siríaco (Sy) é um dialeto, ou grupo de dialetos, doAramaico oriental. Escreve-se no alfabeto siríaco, e é transliterado para o alfabeto latino de diferentes maneiras: Peshitta, Peshittâ, Pshitta, Pšittâ, Pshitto, Fshitto.
Todas estas são aceitáveis, mas “Peshitta” ou Pesito são traduções mais convenientes em português.
[
editar] História das versões


Texto da Peshitta de
Êxodo 13:14-16 produzido naAmida no ano de 464.
Em
Siríaco o nome “Peshitta” aplicava-se primeiramente ao padrão bíblico, comum na Síria doséculo IX, quando foi chamada assim por Moshe bar Kepha. Entretanto, está claro que a Peshitta teve uma história longa e complexa antes de receber seu nome. No fato o velho Testamento e o Novo Testamento da Peshitta são dois trabalhos de tradução completamente distintos.
O Velho Testamento Peshitta é a parte a mais antiga da
literatura siríaca de todos os tempos, com a provável origem no século II. A maioria das igrejas primitivas confiavam na Septuaginta grega, ou em traduções dela, para o Velho Testamento, quanto a Igreja Siríaca teve seu texto traduzido diretamente do Hebraico. O texto Hebraico que serviu como uma cópia mestra para a tradução deve ter sido relativamente similar ao Texto Massorético dasBíblias Hebraicas medievais e modernas.
Embora os estudos precedentes sugerissem que esta tivesse sido traduzida do
Targum Aramaico, esta sugestão é agora rejeitada. Entretanto, algumas influências targúmicas isoladas podem ser vistas no texto (especialmente no Pentateuco e nos livros das Crônicas), com a adição de pequenas partes interpretativas. O estilo e a qualidade da tradução noVelho Testamento da Peshitta variam completa e extensamente. Algumas cópias podem ter sido traduzidas por judeus que falavam siríaco antes de ser feito pesquisas pela igreja, quanto a outras cópias podem ter sido trabalhadas por judeus convertidos ao Cristianismo.
Visto que
Siríaco é a língua de Edessa, é provável que a tradução ocorresse nessa região. Entretanto,Irbil e Adiabena, com sua população judaica doséculo II grande e de forte influência, sugeriram-se que este também pudesse ser o lugar de origem.
Alguns acadêmicos apontaram para algumas supostas características
aramaicas no texto, que podem sugerir que a tradução original ocorreu naPalestina ou Síria. Entretanto, a interpretação destas características é extremamente difícil. A origem da Peshitta é complicada pela existência de outras duas traduções do evangelho Siríaco: oDiatessaron e o Antigo Siríaco.
Os quatro
evangelhos do Novo Testamentoseparados, transformaram-se no Evangelho oficial Siríaco. Entretanto, a igreja Siríaca foi levada a seguir a prática de outras igrejas e usar os quatro evangelhos separados. Theodoret Bispo deCyrrhus no Eufrates na Síria superior em 423, pesquisou e encontrou mais de duzentas cópias do Diatessaron, dos quatro evangelhos. As versões modernas das Escrituras Siriacas com os quatro evangelhos, excluem o Diatessaron, que são chamadas de a antiga versão Siríaca (Vetus Syra). Ainda existem dois manuscritos do século V dos antigos evangelhos separados em Siríaco.
Estas são traduções comparativamente livre do
texto grego. Os antigos evangelhos siríacos foram produzidos provavelmente no século III. O antigo idioma Siríaco é usado no Antigo Testamento da Peshitta para referências (e é assim a testemunha a mais antiga de sua existência) nos evangelhos, nos textos onde as citações são completamente diferentes em grego. Há também evidências de que as traduções dos Atos dos Apóstolos e dasEpístolas paulinas existiram também na antiga versão Siríaca, de acordo com a história eclesiástica 4.29.5 de Eusébio.
Ao contrário do
cânon grego, a Peshitta não tinha aSegunda Epístola de Pedro, a Segunda Epístola de João, a Terceira Epístola de João, aEpístola de Judas e o Apocalipse de São João. Entretanto, exames dos manuscritos mais antigos da Peshitta mostram alguma variação. As modernas Bíblias siríacas adicionam traduções do século VI ouséculo VII destes cinco livros a um texto revisado da Peshitta.
No
século VII, uma Bíblia completa em Siríacobaseado no grego padrão foi produzido. O Syro-Hexapla é uma versão do Velho Testamento baseado na quinta coluna de Hexapla.(a qual é agora a testemunha as mais importantes). A Versão de Harklean, sob a supervisão de Thomas de Harkel, é uma tradução razoavelmente mais próxima de siríaco do Novo Testamento grego, mas contém algumas características do antigo siríaco. Apesar da existência destas traduções, a Peshitta permaneceu como a Bíblia comum das igrejas siríacas, e estas traduções técnicas foram confinadas na maior parte às escolas de teologia da Síria.
[
editar] Índice e estilo do Peshitta

As Bem-Aventuranças de Mateus 5:8 na Tradução da Peshitta Siríaca.Ṭûḇayhôn l'aylên daḏkên b-lebbhôn: d-henôn neḥzôn l'alāhâ..
'Felizes os puros de coração, pois verão a Deus.'
A versão da Peshitta do
Antigo Testamento é uma tradução independente, baseada na maior parte em um texto Hebraico similar ao texto massorético. Mostra um número de similaridades lingüísticas eexegéticas ao aramaico Targum, mas atualmente acredita-se que não se origina dele.
Em algumas passagens os tradutores usaram claramente a
Septuaginta grega. A influência da Septuaginta é particularmente forte em Isaías e nossalmos, provavelmente devido ao seu uso naliturgia. A maioria dos textos Apócrifos é traduzida da Septuaginta, a não ser Tobias que não existia em versões antigas da Peshitta. Combina com estes algumas das leituras “Bizantinas” mais complexas do século V.
[
editar] Desenvolvimentos modernos
A Peshitta, levemente revisada e com os livros faltantes adicionados, é a
Bíblia padrão de Síriapara igrejas na tradição litúrgica siríaca: a Igreja Ortodoxa Síria, a Igreja Católica Siro-Malancar, a Igreja Católica Siríaca, a Igreja Assíria do Oriente, a Igreja Ortodoxa Indiana, a Igreja Mar Thoma, a Igreja Católica Caldeia e a Igreja Maronita.
Na
Cristandade Siríaca a língua árabe está se tornando mais comum, se não para leituras litúrgicas, para sermões e o estudo pessoal da Bíblia entre cristãos siríacos do Oriente Médio. Quase todos os acadêmicos da Síria, concordam que os evangelhos da Peshitta são traduções dos originais gregos. Em1901, P.E. Pusey e G.H. Gwilliam publicaram um texto crítico da Peshitta com uma tradução Latina. Então, em 1905, a Sociedade Britânica e Estrangeira da Bíblia produziu uma versão livre, não critica dos evangelhos da Peshitta. Em 1920, esta versão foi expandida ao Novo Testamento completo. Em1961, o instituto de Peshitta de Leiden publicou uma edição crítica mais detalhada da Peshitta com uma série dos fascículos . Em 1933 uma tradução da Peshitta no inglês, editada por George M. Lamsa, tornou-se conhecida como a Bíblia de Lamsa.
Em
1996, surgiu a primeira edição, da edição comparativa de George Anton Kiraz dos evangelhos em Siríaco: Alinhando as antigas versões Siríacas Sinaíticas, de Curetonianus, de Peshitta e de Harklean (abbr. CESG; o texto de Harklean foi preparado por Andréas Juckel) foi publicado por Brill. As segundas (2002) e terceiras (2004) edições subseqüentes foram impressas pelo LLC de Gorgias Pressionar.
Muitos
manuscritos da Pesito, ainda podem ser encontrados, o mais valioso deles sendo um códiceséculo VI ou VII, na Biblioteca Ambrosiana emMilão, Itália. Um manuscrito do Pentateuco da Pesito, possui data de 464 d.C., o que o torna o mais antigo manuscrito bíblico datado em qualqueridioma.
[
editar] Bibliografia
VulgataOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para:
navegação, pesquisaEsta caixa: verdiscedite
A Vulgata é uma tradução para o
latim da Bíbliaescrita em meados do século IV por São Jerónimo, a pedido do Papa Dâmaso I, que foi usada pela Igreja Católica e ainda é muito respeitada.
Nos seus primeiros séculos, a Igreja serviu-se sobretudo da
língua grega. Foi nesta língua que foi escrito todo o Novo Testamento, incluindo a Carta aos Romanos, de São Paulo, bem como muitos escritos cristãos de séculos seguintes.
No
século IV, a situação mudara e é então que o importante biblista São Jerónimo traduz pelo menos o Antigo Testamento para latim e revê aVetus Latina. A Vulgata foi produzida para ser mais exata e mais fácil de compreender do que suas predecessoras. Foi a primeira, e por séculos a única, versão da Bíblia que verteu o Velho Testamentodiretamente do hebraico e não da tradução grega conhecido como Septuaginta. No Novo Testamento, São Jerônimo selecionou e revisou textos. Ele inicialmente não considerou canônicos os sete livros, chamados por católicos e ortodoxos de deuterocanônicos. Porém, trabalhos seus posteriores mostram sua mudança de conceito, pelo menos a respeito dos livros de Judite, Sabedoria de Salomão e o Eclesiástico (ou Sabedoria de Sirac), conforme atestamos em suas últimas cartas a Rufino. Chama-se Vulgata a esta versão latina da Bíblia, que foi usada pela Igreja Católica Romana durante muitos séculos, e ainda hoje é fonte para diversas traduções.
O nome vem da frase versio vulgata, isto é "versão dos vulgares", e foi escrito em um latim cotidiano usado na distinção consciente ao latim elegante de
Cícero, do qual Jerônimo era um mestre.
Após o
Concílio Vaticano II, por determinação dePaulo VI, foi realizada uma revisão da Vulgata, sobretudo para uso litúrgico. Esta revisão, terminada em 1975, e promulgada pelo Papa João Paulo IIem 25 de abril de 1979, é denominada Nova Vulgata.

[
editar] Prólogos da Vulgata
Além do texto bíblico da Vulgata, ela contém prólogos dos quais a maioria foi escrito por
Jerônimo. Esses prólogos são escritos críticos e não eram destinados ao público em geral.
O tema recorrente dos prólogos se referem a primazia do texto hebraico sobre os textos da
Septuaginta (LXX) em grego.
Entre os mais notáveis prólogos se destaca o Prologus Galeatus, na qual
Jerônimo descreve umCânon bíblico judaico composto de 22 livros. Independente disto, Jerônimo traduziu e incluiu no Antigo Testamento da Vulgata os livrosDeuterocanônicos.
O prólogo "Primum Quaeritur", de autoria desconhecida, defende a autoria Paulina para a carta aos Hebreus

Traduções da Bíblia em língua portuguesa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para:
navegação, pesquisaEsta caixa: verdiscedite
A
Bíblia foi traduzida, ao longo dos séculos, em mais de 2400 línguas e idiomas diferentes, incluindo alíngua portuguesa.
Desde as primeiras traduções parciais em
português arcaico no século XIII, diversas versões estão disponíveis ao público em livrarias,bibliotecas e na internet.
Índice
[
esconder]1 Idade Média
2 Tradução de João Ferreira de Almeida
3 Tradução de António Pereira de Figueiredo
4 Traduções em Portugal, após Almeida e Figueiredo
4.1 Traduções parciais
4.2 Traduções completas
5 Traduções no Brasil
5.1 Traduções parciais
5.2 Traduções completas
6 Traduções feitas em outros países
7 Referências
8 Ligações externas
//
[
editar] Idade Média
A primeira tradução que se tem notícia é a do rei
Dinis de Portugal, conhecida como Bíblia de D. Dinis, que teve grande tiragem durante o seu reinado. É uma tradução dos 20 primeiros capítulos de Gênesis, a partir da Vulgata. Houve também traduções realizadas pelos monges do Mosteiro de Alcobaça, mais especificamente o livro de Atos dos Apóstolos.
Durante o reinado de D.
João I de Portugal, este ordenou que fosse traduzida novamente a Bíblia no vernáculo. Foi publicada grande parte do Novo Testamento e os Salmos, traduzidos pelo próprio rei. Sua neta, D. Filipa, traduziu os evangelhos dofrancês. Bernardo de Alcobaça traduziu Mateuse Gonçalo Garcia de Santa Maria traduziu partes do Novo Testamento.
Em
1491 é imprimido o Comentários sobre o Pentateuco que, além do Pentateuco, tinha osTargumim sírios e o grego de Onquelos. O tipógrafoValentim Fernandes imprime De Vita Christi, uma harmonia dos Evangelhos. Os "Evangelhos e Epístolas", compilados por Guilherme de Paris e dirigidos ao clero, são imprimidos pelo tipógrafo Rodrigo Álvares. Numa pintura de Nuno Gonçalves, aparece um rabino segurando uma Torá aberta.
Em
1505, a rainha Leonor ordena a tradução de Atos dos Apóstolos e as Epístolas de Tiago, Pedro, João e Judas. O padre Antonio Ribeiro dos Santos é responsável por traduções dos Evangelhos deMateus e Marcos. Em 1529, é publicada emLisboa uma tradução dos Salmos feita por Gómez de Santofímia, que teve uma 2ª edição em 1535. É bem possível, devido à proximidade com aEspanha, traduções em espanhol fossem conhecidas, como as de João Pérez de Piñeda,João de Valdés e Francisco de Enzinas. O padrejesuíta Luiz Brandão traduziu os quatro Evangelhos.
Durante a
Inquisição houve uma grande diminuição das traduções da Bíblia para o português. A Inquisição, desde 1547 proibia a posse de Bíblias em línguas vernaculares, permitindo apenas a Vulgata latina, e com sérias restrições.
Por volta de
1530, António Pereira Marramaque, de uma família ilustre de Cabeceiras de Basto, escreve sobre a utilidade de verter a Bíblia em vernáculo. Poucos anos depois, é denunciado à Inquisição por possuir uma Bíblia em vulgar.
Uma tradução do Pentateuco é publicada em
Constantinopla em 1547, feita por judeus expulsos de Portugal e Castela. Abraão Usque, judeu português, traduziu e publicou uma tradução conhecida como a Bíblia de Ferrara, em espanhol. Teve que publicar em Ferrara, por causa de perseguição.
[
editar] Tradução de João Ferreira de Almeida
A tradução feita por
João Ferreira de Almeida é considerada um marco na história da Bíblia em português porque foi a primeira tradução do Novo Testamento a partir das línguas originais. Anteriormente supõe-se que havia versões doPentateuco traduzidas do hebraico.
Ele já conhecia a
Vulgata, já que seu tio era padre. Após converter-se ao protestantismo aos 14 anos, Almeida partiu para a Batávia. Aos 16 anos traduziu um resumo dos evangelhos do espanhol para o português, que nunca chegou a ser publicado. EmMalaca traduziu partes do Novo Testamento também do espanhol.
Aos 17, traduziu o Novo Testamento do
latim, da versão de Theodore Beza, além de ter se apoiado nas versões italiana, francesa e espanhola.
Aos 35 anos, iniciou a tradução a partir de obras escritas no idioma original, embora seja um mistério como ele aprendeu estes idiomas. Usou como base o
Texto Massorético para o Antigo Testamento e uma edição de 1633 (pelos irmãos Elzevir) doTextus Receptus. Utilizou também traduções da época, como a castelhana Reina-Valera. A tradução do Novo Testamento ficou pronta em 1676.
O texto foi enviado para a
Holanda para revisão. O processo de revisão durou 5 anos, sendo publicado em 1681, e teve mais de mil erros[carece de fontes?]. A razão é que os revisores holandeses queriam harmonizar a tradução com a versão holandesa publicada em 1637. A Companhia das Índias Orientais ordenou que se recolhesse e destruísse os exemplares defeituosos. Os que foram salvos foram corrigidos e utilizados em igrejas protestantes no Oriente, sendo que um deles está exposto no Museu Britânico. Após sua morte foram detectados 1.119 erros de tradução[carece de fontes?].
O próprio Almeida revisou o texto durante dez anos, sendo publicado após a sua morte, em
1693. Enquanto revisava, trabalhava também no Antigo Testamento. O Pentateuco ficou pronto em 1683. Há uma tradução dos Salmos que foi publicada em1695, anexo ao Livro de Oração Comum, anônima, mas atribuída a Almeida. Almeida conseguiu traduzir até Ezequiel 48:12 em 1691, ano de sua morte, tendo Jacobus op den Akkercompletado a tradução em 1694.
A tradução completa, após muitas revisões, foi publicada em dois volumes, um
1748, revisado pelo próprio den Akker e por Cristóvão Teodósio Walther, e outro em 1753. Em 1819, a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira publica uma 3ª edição da Bíblia completa, em um volume.
Há também as edições impressas em na colônia
dinamarquesa de Tranquebar, que datam de1719 a 1765. São edições parciais da Bíblia, que foram obtidas à medida que os revisores terminavam seu trabalho.
Resumindo, foram impressas:
NT, 1ª edição,
Amsterdã, 1681
NT, 2ª edição,
Batávia, 1693[1]
NT, 3ª edição,
Amsterdã, 1712 [2]
AT, Gênesis a Ester,
Batávia [3]
AT, Jó a Malaquias,
Batávia [4]
Impressões em
Tranquebar: Gênesis, 1719; Oséias a Malaquias, 1732; Josué a Ester, 1738; Jó a Cânticos, 1744; Isaías a Daniel, 1751; O Livro de Salmos, 1740; Os Evangelhos, 1760; Novo Testamento, 1765.
O trabalho de João Ferreira de Almeida é para a língua portuguesa o que a
Bíblia de Lutero é paraalemã, a King James Version para a inglesa eReina-Valera é para a espanhola. No entanto, a única tradução moderna em Português, que utiliza os mesmos textos-base em grego e hebraico que foram utilizados por João Ferreira de Almeida, é a versãoAlmeida Corrigida Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil. As demais traduções modernas, embora utilizem o nome "Almeida", como a Almeida Revista e Atualizada e Almeida Revista e Corrigida baseiam-se em maior ou menor grau nos manuscritos do chamado Texto Crítico, que passou a ser utilizado somente a partir do século XIX. Teófilo Braga, ao comentar sobre a versão original de Almeida, disse: "É esta tradução o maior e mais importante documento para se estudar o estado da língua portuguesa no século XVIII."
[
editar] Tradução de António Pereira de Figueiredo
Devido à Inquisição, houve poucos esforços na
Igreja Católica para a produção de uma tradução bíblica em língua portuguesa. António Pereira de Figueiredo, padre português, começou o projeto de tradução da Bíblia em português. Era baseado naVulgata e levou 18 anos para ser completada. Essa tradução só foi possível graças ao enfraquecimento e desativação da Inquisição.
O
Novo Testamento foi publicado entre 1778 e1781 em seis volumes. O Antigo Testamento foi publicado entre 1782 e 1790 em 17 volumes. A versão em sete volumes, que é considerada padrão, foi publicada em 1819, sendo que a versão em volume único foi publicada em 1821.
Por ser uma versão com português mais recente, foi considerada melhor que a de Almeida, apesar de não ter sido baseado nos idiomas originais. Nota-se que foi a
Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeiraque editou as revisões de 1821 (completa) e 1828(sem os deuterocanônicos). A Sociedade Bíblica de Portugal foi fundada em 1835 e distribuiu essa, além da versão de Almeida. Teve boa acolhida entre católicos e protestantes.
[
editar] Traduções em Portugal, após Almeida e Figueiredo
[
editar] Traduções parciais
Padre António Ribeiro dos Santos traduziu os Evangelhos de
Mateus e Marcos no final do século XIX, baseado na Vulgata.
[
editar] Traduções completas
O comerciante natural de
Hamburgo, Pedro Rahmeyer é responsável por uma tradução completa da Bíblia em português. Ficou conhecida como "Bíblia de Rahmeyer" e está em exposição noMuseu de Hamburgo. Supõe-se que, durante os 30 anos que ficou em Lisboa, tenha traduzido do alemão.
Em
1933, com apoio papal, o padre Matos Soarespublica sua tradução da Bíblia em português, traduzida a partir da Vulgata. Ganhou a aprovação da Igreja Católica, sendo a mais popular no Brasil, desde que foi publicada em 1942.
A
Tradução Interconfessional em Português Corrente foi fruto de um trabalho conjunto entre católicos e protestantes. Iniciada em 1972, é revisada em 2002.
[
editar] Traduções no Brasil
[
editar] Traduções parciais
A primeira tradução realizada no
Brasil foi feita pelo bispo Joaquim de Nossa Senhora de Nazaré. Era um Novo Testamento traduzido a partir daVulgata. No prefácio, havia acusações contra os protestantes, chamando suas versões da Bíblia de "falsificadas". Foi publicada em São Luís, noMaranhão, em 1847, sendo imprimida emPortugal em 1875.
Em
1879, a Sociedade de Literatura Religiosa e Moral publica uma revisão do Novo Testamento de Almeida. Foi revisada por José Manoel Garcia, pelo pastor M. P. B. de Carvalhosa e pelo pastorAlexandre Latimer Blackford.
O imperador D.
Pedro II era um profundo admirador da cultura judaica. Após aprender o hebraico, que era a sua língua favorita, traduziu partes da Bíblia, como o livro de Neemias, além de partes do Velho Testamento para o latim.F. R. dos Santos Saraiva, autor de um dicionário latino-português, traduz os Salmos, com o título de Harpa de Israel, em 1898.
Duarte Leopoldo e Silva traduz e publica os Evangelhos em forma de harmonia. O Colégio da Imaculada Conceição,
Botafogo, Rio de Janeiro, publica uma tradução dos Evangelhos e Atos, dofrancês, preparada por um padre, em 1904. Padresfranciscanos iniciam um trabalho de tradução a partir da Vulgata, sendo concluído em 1909. No mesmo ano, o padre Santana traduz o Evangelho de Mateus diretamente do grego. É a primeira tradução parcial da Bíblia, em português, dos idiomas originais feita por um padre católico, embora tenha sido apoiado pelo latim.
J. L. Assunção traduz o Novo Testamento a partir da
Vulgata em 1917. Surge, no mesmo ano, o livro de Amós, traduzido por Esteves Pereira. Foi traduzido do etíope. Em 1923, J. Basílio Pereira traduz o Novo Testamento e os Salmos a partir da Vulgata.
O então padre
Huberto Rohden foi o autor de uma tradução do Novo Testamento. Começou a traduzir enquanto estudava na Leopold-Franzens-Universität Innsbruck, Áustria, completando em1930. Foi publicado pela Cruzada da Boa Imprensa (atualmente é pela editora Martin Claret). Utilizou como base o Textus Receptus.
O rabino
Meir Matzliah Melamed traduz a Torá, numa edição sem data, com o nome de A Lei de Moisés e as Haftarot. Foi publicada em 1962. A tradução foi revisada e lançada, em 2001, com o nome de A Lei de Moisés. Está disponível pelaEditora Sêfer.
Em
1993 é publicado o Novo Testamento da Nova Versão Internacional. Em 2005, o pastor batistaFridolin Janzen traduz o Novo Testamento em português, baseado no Textus Receptus. O texto está disponível no seu website, e está para ser imprimida.
[
editar] Traduções completas
A primeira tradução completa foi a
Tradução Brasileira. Foi uma tradução da Bíblia que não contava apenas somente com teólogos, como H. C. Tucker, William Cabell Brown, Eduardo Carlos Pereira, mas também com eruditos como Ruy Barbosa, José Veríssimo e Virgílio Várzea.
A tradução se principiou em
1902. Os dois primeiros evangelhos foram editados em 1904, e depois de alguma crítica e revisão, o Evangelho de Mateussaiu novamente em 1905. Os Evangelhos e o livro dos Atos dos Apóstolos foram publicados em1906, e o Novo Testamento completo em 1910. Publicada em sua inteireza em 1917, apresenta características eruditas, sendo bastante literal em relação aos textos originais.
Não obteve o agrado dos leitores, por traduzir nomes hebraicos de uma maneira próxima à daquela língua, falta de literalidade e falta de revisões. Ver artigo principal:
Tradução Brasileira.
A
Almeida Revista e Corrigida foi a primeira Bíblia a ser impressa no Brasil, em 1948. Está em circulação a revisão de 1995. Ver artigo principal:Almeida Revista e Corrigida.
Publicada em
1959, a Almeida Revista e Atualizada utiliza o Texto Crítico, ao invés do Textus Receptus. Ganhou aprovação da CNBB. Ver artigo principal: Almeida Revista e Atualizada.
Em
1959 é publicada a tradução dos mongesMeredsous em português. O trabalho de tradução foi coordenado pelo franciscano João José Pedreira de Castro, do Centro Bíblico de São Paulo . Foi traduzida a partir da versão francesa publicada naBélgica.
A
Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas é uma tradução da Bíblia feita com direcionamento específico para as Testemunhas de Jeová. Foi publicada em 1963, sendo traduzida da versão inglesa. Ver artigo principal: Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas.
A Versão Revisada foi publicada em
1967, pelaImprensa Bíblica Brasileira e pela Juerp. É de orientação batista. Ver artigo principal: Versão revisada segundo os melhores textos.
Em
1976 é publicada a Bíblia de Jerusalém, pelasEdições Paulinas. É baseada na versão francesa, sendo que as notas e comentários são traduzidos. Em 2002 é publicada a revisão, chamada de Nova Bíblia de Jerusalém.
Em
1981 é publicada a Bíblia Viva, uma paráfraseda Bíblia. A versão original foi elaborada porKenneth Taylor e foi traduzida na base daequivalência dinâmica (idéia por idéia). Já está na 2ª edição.
Em
1982 é publicada a Bíblia Vozes, pela editora Vozes, traduzida por uma comissão, presidida pelofranciscano Ludovico Garmus. No mesmo ano é publicada uma versão pela editora Santuário. No ano seguinte é publicada a Bíblia Mensagem de Deus pelas edições Loyola.
Em
1988 é publicada A Bíblia na Linguagem de Hoje, caracterizada por ter uma linguagem popular e tradução flexível. Um exemplo é a tradução deJuízes 3:24: Aí os empregados chegaram e viram que as portas estavam trancadas. Então pensaram que o rei tinha ido ao banheiro. Muitos eruditos vêem uma excessiva utilização de linguagem popular, que pode comprometer a fidelidade com o texto original. Devido a esses problemas, essa tradução passou por um grande processo de revisão, que resultou naNova Tradução na Linguagem de Hoje, em2000.
Em
1990 é publicada a Edição Pastoral. Coordenada pelo teólogo Ivo Storniolo, é uma tradução afinada com a teologia da libertação, sendo voltada para uso dos leigos. Ver artigo principal: Edição Pastoral.
Ainda em
1990, a Editora Vida publicou a suaEdição contemporânea da Bíblia de Almeida(EAC). Essa edição eliminou arcaísmos e ambiguidades do texto original de Almeida, mas com a promessa de preservar as excelências do texto que lhe serviu de base.
Em
1997 é publicada a Tradução Ecumênica da Bíblia (sendo baseada na versão francesa), sendo parte de sua comissão católicos, protestantes e judeus. O Antigo Testamento foi mantido do modo como se utiliza nas Bíblias judaicas.
Em
2001, a CNBB produziu uma tradução comemorativa dos 50 anos da CNBB, e já está na 3ª edição e envolveu cooperação entre sete editoras católicas. No mesmo ano é publicada a Torah Viva, traduzida por Adolfo Wasserman, baseada na versão inglesa. É publicada também a versão completa da Nova Versão Internacional. ,
Em
2002 é publicada a Bíblia do Peregrino, traduzida por Luís Alonso Schökel. É uma tradução da versão espanhola.
Em
2006 é publicada a Bíblia Hebraica. É o primeiro Tanakh completo publicado em português, desde 1553. Os tradutores foram David Gorodovits e Jairo Fridlin e foi revisada por rabinos e professores.
Em
2007 é publicada a Bíblia Almeida Século 21, uma atualização da "Versão Revisada" do texto de Almeida (também conhecida como "Versão revisada segundo os melhores textos") por uma parceria entre a Imprensa Bíblica Brasileira/Juerp, a Editora Hagnos e a Editora Atos.
[
editar] Traduções feitas em outros países
A Sociedade Bíblica Trinitariana, fundada no
Reino Unido em 1831, também produziu uma versão para o português do Novo Testamento, em 1883. É baseada, no Textus Receptus, assim como todas as Bíblias da Sociedade Bíblica Trinitariana.

O Novo Testamento no Grego Original
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para:
navegação, pesquisa
O Novo Testamento no Grego Original (The New Testament in the Original Greek), é o nome de uma versão
grega do Novo Testamento publicado em1881. É também conhecida como O Texto de Westcott e Hort, um reconhecimento aos editoresBrooke Foss Westcott (1825-1901) e Fenton John Anthony Hort (1828-1892). É um texto crítico, compilado a partir de alguns dos mais antigos fragmentos das Escrituras Gregas Cristãse outros textos descobertos até aquele tempo.
Westcott e Hort distinguem quatro tipos de texto em seus estudos. O mais recente é
sírio, ou texto-tipo Bizantino, dos quais o mais recente exemplo é oTextus Receptus. O texto-tipo Western é muito mais antigo, mas tende a parafrasear, portanto, também carece de fiabilidade. O texto-tipo Alexandrino, exemplificado no Codex Ephraemi Rescriptus, exibe um estilo grego mais polido. Os dois pesquisadores identificaram o seu “texto tipo” favorito como "Texto Neutral”, exemplificado por doismanuscritos do Século IV, o Codex Vaticanus(conhecido por estudiosos desde o Século XV) e oCodex Sinaiticus (descoberto apenas em 1859), ambos os quais foram cuidadosamente estudados, mas não exclusivamente para esta edição. Westcott e Hort trabalharam em seu texto a partir de 1853até a sua conclusão em 1881 (Metzger, p. 129). Mais tarde uma Introdução e apêndice foram inseridos por Hort, aparecendo em um segundo volume em 1882. Em 1892, uma edição revista foi lançada por F. C. Burkitt. De acordo com Metzger, "a validade geral de seus princípios críticos e procedimentos é amplamente reconhecido pelos estudiosos de hoje." (Metzger, p. 136)
The Kingdom Interlinear Translation of the Greek Scriptures (Tradução Interlinear do Reino das Escrituras Gregas) publicada pelas
Testemunhas de Jeová tem como texto base O Novo Testamento no Grego Original no lado esquerdo da página. Uma tradução literal, palavra por palavra, em inglês aparece sob as linhas do texto grego. As Escrituras Gregas Cristãs da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas traduzida para vários idiomas, também foi baseada neste texto grego.[1]
Bíblia Hebraica Stuttgartensia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para:
navegação, pesquisa
A Bíblia Hebraica Stuttgartensia, ou BHS, é uma edição da bíblia do
Texto Massorético da Bíblia Hebraica no idioma Hebraico, totalmente baseada no Códice de Leningrado publicada pelaSociedade Bíblica Alemã Deutsche Bibelgesellschaft em Stuttgart.
É amplamente vista tanto pelo
judaísmo como pelocristianismo, como uma edição confiável dasEscrituras em Hebraico e Aramaico (tanak na terminologia judia ou Antigo Testamento na terminologia cristã), e tem sido em muito, a mais usada por eruditos do texto mestre na língua original, tanto para pesquisas como para base de traduções em outros idiomas. Também tornou-se a edição mais usada em escolas bíblicas.
Atualmente usa-se uma revisão da terceira edição da
Bíblia Hebraica editada por Rudolf Kittel, sendo que a primeira foi baseada no Códice de Leningrado. As notas de rodapé das páginas tem sido totalmente revisadas. Originalmente estas notas foram acrescentadas aos poucos desde 1968 a 1976, chegando a ser um só volume em 1977; Desde então sendo reimpressa muitas vezes.
O texto usado é uma cópia exata, salvo pequenos erros, do
Texto Massorético assim como está registrado no Códice de Leningrado. A única pequena diferença está no Livro das Crônicas, o qual precede aos Salmos, este foi movido para o fim, assim como também ocorre com outros livros bíblicos. O Livro de Jó, precede ao Livro dos Provérbios, assim como o acontece com todas as outras bíblias hebraicas.
Em suas margens, possuem as
notas massoréticas. Estas estão baseadas no códice massorético, mas foram reeditadas a fim de se tornarem mais fáceis de entender. Mesmo assim, alguns livros tem sido escritos, explicando estas notas.
As notas ao pé da página registram possíveis correções ao texto. Muitas destas estão baseadas no
Pentateuco samaritano, nos Pergaminhos do Mar Morto, e em antigas traduções bíblicas tais como a Septuaginta, a Vulgata e a Peshitta.

João Ferreira de Almeida
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para:
navegação, pesquisa
João Ferreira d'Almeida (
português europeu) ou João Ferreira de Almeida (português brasileiro) (Torre de Tavares, Portugal, 1628Java,Indonésia, 1691) foi uma importante personalidade do protestantismo português, especialmente conhecido por ter traduzido a Bíbliapara a língua portuguesa.
Anos iniciais
Filho de pais católicos, João Ferreira de Almeida nasceu na localidade de
Torre de Tavares, concelho de Mangualde, em Portugal. Ficou órfão ainda em criança e veio a ser criado na cidade de Lisboa por um tio que era membro de uma ordem religiosa. Pouco se sabe sobre a infância e início da adolescência de Almeida, mas afirma-se que teria recebido uma excelente educação visando a sua entrada no sacerdócio. Não se sabe o que teria levado Almeida a sair de Portugal mas talvez isso se devesse à forte influência exercida pela Inquisiçãoem Portugal. Viajou para a Holanda e, aos 14 anos, embarcou para a Ásia, passando pela Batavia(actual Jacarta), na ilha de Java, Indonésia. Naquela época, a Batávia era o centro administrativo da Companhia Holandesa das Índias Orientais, no sudeste da Ásia.
[
editar] Conversão ao protestantismo
Ao velejar entre Batávia e Malaca, na
Malásia, Almeida, aos 14 anos de idade, leu um folhetoprotestante, em espanhol, intitulado "Diferencias de la Cristandad" (Diferenças da Cristandade). Este panfleto atacava algumas das doutrinas e conceitos católicos, incluindo a utilização de línguas incompreensíveis para o povo comum, tal como o latim, durante os ofícios religiosos. Isto provocou um grande impacto em Almeida sendo que, ao chegar a Malaca, converteu-se à Igreja Reformista Holandesa, em 1642, e dedicou-se imediatamente à tradução de trechos dos Evangelhos, docastelhano para o português[1].
[
editar] Tradutor da Bíblia
Dois anos mais tarde, João Ferreira de Almeida lançou-se num enorme projecto: a tradução do
Novo Testamento para o português usando como base parte dos Evangelhos e das Cartas do Novo Testamento em espanhol da tradução de Reyna Valera, 1569. Almeida usou também como fontes nessa tradução as versões: Latina (de Beza), Francesa (Genebra, 1588) e Italiana (Diodati,1641) - todas elas traduzidas do grego e dohebraico. O trabalho foi concluído em menos de um ano quando Almeida tinha apenas 16 anos de idade. Apesar da sua juventude, enviou uma cópia do texto ao governador geral holandês, em Batávia. Crê-se que a cópia teria sido enviada para Amesterdãomas que o responsável pela publicação do texto faleceu resultando no desaparecimento do trabalho de Almeida. Em 1651, ao lhe ser solicitada uma cópia da sua tradução para a Igreja Reformada na ilha de Ceilão, (actual Sri Lanka), Almeida descobriu que o original havia desaparecido. Lançando-se de novo ao trabalho, partindo de uma cópia ou rascunhos anteriores do seu trabalho, Almeida concluiu no ano seguinte uma versão revista dos Evangelhos e do livro de Actos dos Apóstolos. Em 1654, completou todo o Novo Testamento mas, uma vez mais, nada foi feito para imprimir a tradução, sendo realizadas apenas algumas poucas cópias manuscritas.
Almeida entrou no ministério da Igreja Reformada Holandesa, primeiramente como "visitador de doentes" e, em seguida, como "pastor suplente". Em
1656, foi submetido a exame em matérias teológicas e, tendo sido aprovado, foi ordenado para o ministério pastoral e missionário. Serviu primeiro em Ceilão e depois na Índia, sendo considerado um dos primeiros missionários protestantes a visitar aquele país. Visto que servia como missionário convertido, ao serviço de um país estrangeiro, e ainda devido à exposição directa do que considerava ser doutrinas falsas da Igreja Católica, bem como à denúncia de corrupção moral entre o clero, muitos entre as comunidades de língua portuguesa passaram a considerará-lo apóstata e traidor. Esses confrontos resultaram num julgamento por um tribunal da Inquisição em Goa, Índia, em 1661, sendo sentenciado à morte por heresia. O governador geral da Holanda chamou-o de volta a Batávia, evitando assim a consumação da sentença.
Em
1676, Almeida apresentou o seu trabalho de tradução do Novo Testamento ao consistório da Igreja Reformada em Batávia, para revisão. As relações entre Almeida e os revisores da tradução ficaram tensas, especialmente devido a diferenças de opinião sobre o significado de algumas palavras e sobre o estilo do português usado. Isto resultou em grandes demoras no trabalho de revisão, sendo que quatro anos depois ainda se discutiam os capítulos iniciais do Evangelho de Lucas. Almeida decidiu assim, sem o conhecimento dos revisores, enviar uma cópia para a Holanda visando a sua publicação. Apesar da reacção negativa do consistório em Java, a versão em português do Novo Testamento foi finalmente impressa em Amesterdão, em 1681, tendo as cópias chegado à Ásia no ano seguinte. No entanto, os revisores conseguiram fazer valer a sua posição, introduzindo alterações ao trabalho de Almeida. O governo holandês concordou com a insatisfação de Almeida e mandou destruir toda a primeira impressão. Ainda assim, Almeida conseguiu salvar algumas cópias sob a condição de que, até nova impressão, os erros principais fossem corrigidos à mão.
Os revisores em Batávia reuniram-se novamente para completar a verificação do Novo Testamento e avançar para o
Velho Testamento à medida que Almeida o fosse completando. Em 1689, já com a saúde bastante abalada, Almeida deixou o trabalho missionário para se dedicar em pleno ao trabalho de tradução. Veio a morrer em 1691 enquanto traduzia o último capítulo de Ezequiel. Coube ao seu amigoJacobus op den Akker completar a tradução em1694.
[
editar] Tradução após a morte de Almeida
A segunda edição do Novo Testamento em português, revista pouco antes da morte de Almeida, veio a ser publicada em
1693. No entanto, alguns historiadores afirmam que, uma vez mais, esta segunda edição foi desfigurada pela mão dos revisores. Perdendo-se a motivação para a continuação do trabalho de tradução da Bíblia para o português na Ásia, foi a pedido dos missionários dinamarqueses em Tranquebar, sul da Índia, que uma sociedade inglesa, a Society for Promoting Christian Knowledge, em Londres, financiou a terceira edição do Novo Testamento de Almeida, em1711. Durante o Século XIX, a British and Foreign Bible Society e a American Bible Society distribuíram milhares de exemplares da versão de Almeida emPortugal e nas principais cidades do Brasil. Isto resultou em tornar a Tradução João Ferreira de Almeida um dos textos mais populares das Escrituras em língua portuguesa, sendo especialmente usada pelos evangélicos lusófonos.
Atualmente é editada no Brasil principalmente pela
Sociedade Bíblica do Brasil e pela Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil
[
editar] Ver tambémAlmeida Revista e Corrigida
Almeida Revista e Atualizada
Traduções da Bíblia em língua portuguesa
Sociedade Bíblica de Portugal
Sociedade Bíblica do Brasil
Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil

Os Pais Apostólicos
O nome “pais apostólicos” tem sua origem na Igreja do Ocidente do século II. São chamados de “pais apostólicos” os homens que tiveram contato direto com os apóstolos ou, então, foram citados por alguns deles. Destacam-se entre os indivíduos que regularmente recebem esse título, Clemente de Roma, Inácio e Policarpo, principalmente este último, pois existem evidências precisas de que ele teve contato direto com os apóstolos.
Clemente de Roma (30-100)
Várias hipóteses já foram levantadas sobre Clemente para identificá-lo. Para alguns, ele pertencia à família real. Para outros, ele era colaborador do apóstolo Paulo. Outros ainda sugeriram que ele escreveu a carta aos Hebreus. Em verdade, as informações a respeito de Clemente de Roma vão desde lendárias a testemunhas fidedignas. Alguns pais, como Orígenes, Eusébio de Cesaréia, Jerônimo, Irineu de Lião, entre outros, aceitaram como verdadeira a identificação de Clemente de Roma como colaborador do apóstolo Paulo. A principal obra de Clemente de Roma é uma carta redigida em grego, endereçada aos crentes da cidade de Corinto, mais ou menos no final do reinado de Domiciano (81-96) ou no começo do reino de Nerva (96-98). A epístola trata, principalmente, da ordem e da paz na Igreja. Seu conteúdo traz à tona o fato de os crentes formarem um corpo em Cristo, logo deve reinar nesse corpo a unidade, e não a desordem, pois Deus deseja a ordem em suas alianças. Traz, ainda, a analogia da adoração ordeira do Antigo Israel e do princípio apostólico de apontar uma continuidade de homens de boa reputação.
Inácio de Antioquia (??-117)
Mesmo sendo de Antioquia, seu nome, Ignacius, deriva-se do latim: igne: “fogo”, e natus: “nascido”.Conforme seu nome sugere, Inácio era um homem nascido do fogo, ardente, apaixonado por Cristo. Segundo Eusébio, após a morte de Evódio, que teria sido o primeiro bispo de Antioquia, Inácio fora nomeado o segundo bispo dessa influente cidade.Inácio escreveu algumas epístolas às comunidades cristãs asiáticas: à igreja de Éfeso, às igrejas de Magnésia, situada no Meander, à igreja de Trales, às igrejas de Filadélfia e Esmirna e, por fim, à igreja de Roma. O objetivo da carta a Roma era solicitar que os irmãos não impedissem seu martírio, o que aconteceria durante o reinado de Trajano (98-117). AntioquiaFoi fundada por volta do ano 300 a.C., por Seleuco Nicátor, com o nome de Antiokkeia, (cidade de Antíoco). Tornou-se capital do império selêucida e grande centro do Oriente helenístico. Conquistada pelos romanos por volta do ano 64 a.C., conservou seu estatuto de cidade livre e foi a terceira cidade do Império depois de Roma e Alexandria (no Egito), chegando a abrigar 500 mil habitantes. Evangelizada pelos apóstolos Pedro, Paulo e Barnabé, tornou-se metrópole religiosa, sede de um patriarcado e centro de numerosas controvérsias, entre elas, o arianismo, o monofisismo, o nestorianismo. Era considerada a igreja-mãe do Oriente.
Policarpo (69-159)
Sobre sua infância, família e formação, não temos informações precisas, contudo há documentos históricos sobre ele. Graças a alguns testemunhos fidedignos, podemos reconstruir sua personalidade. Foi discípulo do apóstolo João, amigo e mestre de Irineu, tendo ainda conhecido Inácio, sendo consagrado bispo da igreja de Esmirna. Quanto aos seus escritos, o único que restou desse antigo pai da igreja foi a sua epístola aos filipenses, exortando-os a uma vida virtuosa de boas obras e a permanecerem firmes na fé em nosso Senhor Jesus Cristo. Seu estilo é informal, com muitas citações do Velho e do Novo Testamentos.Faz, ainda, 34 citações do apóstolo Paulo, evidenciando que conhecia bem a carta desse apóstolo aos filipenses, entre outras epístolas de Paulo. Há, também, os depoimentos de Eusébio e Irineu, relatando a intimidade de Policarpo com testemunhas oculares do evangelho. Segundo Tertuliano, Policarpo teria sido ordenado bispo pelas mãos do próprio apóstolo João.O martírio de PolicarpoO martírio de Policarpo é descrito um ano depois de sua morte, em uma carta enviada pela Igreja de Esmirna à Igreja de Filomélio. Esse registro é o mais antigo martirológio cristão existente. Diz a história que o procônsul romano, Antonino Pius, e as autoridades civis tentaram persuadi-lo a abandonar sua fé, quando já avançado em idade, para que pudesse ser livre. Ele, entretanto, respondeu com autoridade: “Eu tenho servido a Cristo por 86 anos e ele nunca me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra meu Rei que me salvou? Eu sou um crente!”.
Justino, o mártir (100-170)
Flávio Justino Mártir nasceu em Siquém, na Palestina, no início do segundo século e morreu mártir no ano 170. Depois de peregrinar pelas mais diversas escolas filosóficas (peripatética, estóica e pitagórica) em busca da verdade para a solução do problema da vida, abandonou o platonismo, último estágio de sua peregrinação filosófica. O amor à verdade fez que ele rejeitasse, pouco a pouco, os sistemas filosóficos pagãos e se convertesse ao cristianismo. Em sua época, foi o mais ilustre defensor das verdades cristãs contra os preconceitos pagãos.Embora leigo, é considerado o primeiro “pai apologista” da Igreja, logo depois dos primitivos “pais apostólicos”, pois dedicou sua vida à difusão e ao ensino do cristianismo. Em Roma, abriu uma escola para o ensino da doutrina cristã e, ainda nessa cidade, dedicou-se ao apostolado, especialmente nos meios cultos, onde se movimentava com desembaraço. Escreveu muitas obras, mas somente três chegaram até nós: duas apologias contra os pagãos e um diálogo com o judeu Trifão.Foi açoitado e, depois, decapitado.
Irineu (130-200)
Nascido no ano 130, em Esmirna, na Ásia Menor (Turquia), e filho de uma família cristã, Irineu era grego e foi influenciado pela pregação de Policarpo, bispo daquela cidade. Anos depois, Irineu mudou-se para Gália (atual sul da França), para a cidade de Lyon, onde foi presbítero no lugar do bispo que havia sido martirizado em 177. Além da pregação de Policarpo, Irineu recebeu influência de Justino, cujo ministério foi um elo entre a teologia grega e a latina, atuando, no início, junto com um de seus contemporâneos, Tertuliano. Enquanto Justino era primariamente um apologista, Irineu contribuiu na refutação contra as heresias e na exposição do cristianismo apostólico. Sua maior obra foi desenvolvida no campo da literatura polêmica contra o gnosticismo.
Tertuliano de Cartago (150-230)
Nasceu por volta de 150 d.C., em Cartago (cidade ao nordeste da África), onde provavelmente passou toda a sua vida, embora alguns estudiosos afirmem que ele morasse em Roma. Por profissão, sabe-se que era advogado. Fazia visitas com freqüência a Roma, sendo que, aos 40 anos, se converteu ao cristianismo, dedicando seus conhecimentos e habilidades jurídicas ao esclarecimento da fé cristã ortodoxa contra os pagãos e os hereges.Foi o pai das doutrinas ortodoxas da Trindade e da pessoa de Jesus Cristo. Suas doutrinas a respeito da Trindade e da pessoa de Cristo foram forjadas no calor da controvérsia com Práxeas que, segundo Tertuliano, “sustenta que existe um só Senhor, o Todo-Poderoso criador do mundo, apenas para poder elaborar uma heresia com a doutrina da unidade. Ele afirma que o próprio Pai desceu para dentro da virgem, que Ele mesmo nasceu dela, que Ele mesmo sofreu e que, realmente, era o próprio Jesus Cristo”.Tertuliano foi o primeiro teólogo cristão a confrontar e a rejeitar com grande vigor e clareza intelectual essa visão aparentemente singela da Trindade e da unidade de Deus. Ele declarou que se esse conceito fosse verdade, então o Pai tinha morrido na cruz, e isso, além de ser impróprio para o Pai, é absurdo.
Orígenes (185-254)
Nasceu de pais cristãos em 185 ou 186 da nossa era, provavelmente em Alexandria. Era escritor cristão de vasta erudição, de expressão grega e, inicialmente, com ação em sua cidade natal. Estudou letras e aprendeu de cor textos bíblicos com seu pai, que foi morto por ocasião da repressão do imperador Sétimo Severo às novas religiões.O bispo de Alexandria passou a Orígenes a direção da Escola Catequética, sendo então sucessor de Clemente. Estudou na escola neoplatônica de “Ammonios”. Viajou a Roma, em 212, onde ouviu ao sábio cristão Hipólito. Em 215, organizou em Alexandria uma escola superior de Exegese Bíblica. Devido ao seu vasto conhecimento, viajava muito e ministrava ao público nas igrejas. O fato de se haver castrado por devoção lhe criou dificuldades com alguns bispos, que contrariavam o sacerdócio dos eunucos. Em 232, transferiu-se para Cesaréia, na Palestina, onde se dedicou exaustivamente aos seus estudos. Sobreviveu aos tormentos de que foi vítima sob o domínio do imperador Décio (250-252). Posteriormente a esta data, morreu em Tiro, não se sabendo exatamente quando.Era considerado o membro mais eminente da escola de Alexandria e estudioso dos filósofos gregos. Acreditava que a alma preexiste e está subordinada à metempsicose. Aqui vemos nele uma tese tipicamente pitagórica e platônica, sendo abandonada depois pelo cristianismo oficial. Todavia, é relembrada ainda hoje por aqueles que a defendem como doutrina cristã: os espíritas.Origem da palavra cânonA palavra cânon vem do assírio “Qânu”. É usada 61 vezes no Antigo Testamento, sempre em seu sentido literal, que significa “cana”, “balança”. O primeiro a usar esse termo foi Orígenes, para se referir à coleção de livros sagrados, que eram ou serviam de regra e fé para o ensino cristão.
Cipriano (200-258)
Tharsius Caecilius Cyprianus. Converteu-se em 246 d.C. e, três anos depois, foi nomeado bispo de Cartago, no norte da África.Durante dez anos, conduziu seu rebanho sob a perseguição do imperador Décio, uma das mais cruéis. Foi também o grande sustentáculo moral e espiritual da cidade de Cartago no período em que esta foi atacada por uma epidemia. Além disso, escreveu e batalhou pela unidade da Igreja.Seu nome está ligado a uma grande controvérsia a respeito do batismo e da ordenação efetuada por hereges. No entender de Cipriano, essas cerimônias não valiam, pelo fato de os oficiantes estarem em desacordo com a ortodoxia. Assim, deveriam ser rebatizados e reordenados todos os que entrassem pela verdadeira Igreja. Estêvão, bispo de Roma, discordou com ele e isso gerou um cisma, uma vez que Cipriano, além de rejeitar a autoridade do bispo romano, convocou um concílio no norte da África para resolver a questão.Seus escritos consistem em tratados de caráter pastoral e de cartas, 82 ao todo, das quais 14 eram dirigidas a ele mesmo e as restantes tratavam de questões de sua época.Como mártir, morreu decapitado em 14 de setembro de 258 d.C, durante a perseguição do imperador Valeriano.
Eusébio de Cesáreia (265-339)
Incentivado por Constantino, Eusébio fez a narração da primeira história do cristianismo, coroando-a com a sua imperial adesão a Cristo. “A ortodoxia era apenas uma das várias formas de cristianismo, durante o século III, e pode só ter se tornado dominante no tempo de Eusébio” (JOHNSON, 2001: 69). CesaréiaFundada pelo rei Herodes no século I a.C. em um porto comercial fenício e grego denominado Torre de Straton, Cesaréia foi assim denominada pelo monarca em homenagem ao imperador romano César Augusto.A cidade foi detalhadamente descrita pelo historiador judeu Flávio Josefo. Era uma cidade murada, com o maior porto na costa oriental do Mediterrâneo chamado “Sebastos”, nome grego do imperador Augusto.
Jerônimo (325-378)
Erudito das Escrituras e tradutor da Bíblia para o latim. Sua tradução, conhecida como a Vulgata, ou Bíblia do Povo, foi amplamente utilizada nos séculos posteriores como compêndio para o estudo da língua latina, assim como para o estudo das Escrituras.Nascido por volta do ano 345 em Aquiléia (Veneza), extremo norte do Mar Adriático, na Itália, Jerônimo passou a maior parte da sua juventude em Roma, estudando línguas e filosofia. Apesar de a história não relatar pormenores de sua conversão, sabe-se, porém, que ele foi batizado quando tinha entre 19 e 20 anos. Depois disso, ele embarcou em uma peregrinação pelo Império que levou vinte anos.
Crisóstomo (344-407)
Criado em Antioquia, seus grandes dotes de graça e eloqüência, como pregador, levaram-no a ser chamado a Constantinopla, onde se tornou patriarca (ou arcebispo). Como os outros apologistas, harmonizou o ensinamento cristão com a erudição grega, dando novos significados cristãos a antigos termos filosóficos, como a caridade. Em seus sermões, defendia uma moralidade que não fizesse qualquer transigência com a conveniência e a paixão, e uma caridade que conduzisse todos os cristãos a uma vida apostólica de devoção e de pobreza comunal. Essa piedosa mensagem, entretanto, tornou-o impopular na corte imperial, e também entre alguns membros do clero de Constantinopla, por isso acabou sendo banido e morreu no exílio.
Agostinho (354-430)
Aurélio Agostinho nasceu no ano de 354, na cidade de Tagaste de Numídia, província romana ao norte da África, atual região da Argélia. Agostinho iniciou seus estudos em sua cidade natal, seguindo depois para Cartago. Ensinou retórica e gramática, tanto no Norte da África como na Itália. Ficou conhecido como o filósofo e teólogo de Hipona. Polemista capaz, pregador de talento, administrador episcopal competente e teólogo notável, criou uma filosofia cristã da história que continua válida até hoje em sua essência.Inspirado no tratado filosófico denominado “Hortensius”, de Cícero, converteu-se em ardoroso pesquisador da verdade, abraçando o maniqueísmo. Com vinte anos, perdeu o pai e tornou-se o responsável pelo sustento da família. Ao resolver que iria para Roma, sua mãe foi contra, então teve de enganá-la na hora da viagem. De Roma, foi para Milão, onde novamente passou a lecionar retórica.Influenciado pelos estóicos, por Platão e pelo neoplatonismo, também estava entre os adeptos do ceticismo. Em Milão, porém, conheceu Ambrósio, que o converteu ao cristianismo. Depois disso, voltou ao norte da África, onde foi ordenado sacerdote e, mais tarde, consagrado bispo de Hipona. Combateu a heresia maniqueísta que antes defendia e participou de dois grandes conflitos religiosos: o Donatismo e o Pelagianismo. Sua obra mais conhecida é a autobiografia “Confissões”, escrita, possivelmente, no ano 400. Em “A cidade de Deus” (413-426) formulou uma filosofia teológica da história.
A partir do ano 95 d.C., os líderes ou bispos, começaram a ser chamados de "Pais da Igreja", como uma forma carinhosa, por sua lealdade. O nome “Heróis da Fé” foi usado mais amplamente a partir do terceiro século para descrever os campeões ortodoxos da Igreja e os expoentes de sua fé. Os Pais da Igreja são classificados em quatro grupos:
Os Pais Apostólicos
Os Apologistas ou Ante-Nicenos
Os Polemistas ou Nicenos
Os Teólogos Científicos ou Pós-Nicenos

Os Pais Apostólicos são caracterizados pela edificação e fortalecimento dos crentes na fé; os Apologistas, pela sua defesa aos ataques contra o Cristianismo; os Polemistas, pela defesa contra heresias dentro da Igreja; e os Teólogos, pela aplicação da Teologia em áreas filosóficas e científicas.
OS PAIS APOSTÓLICOS

Data: Primeiro Século (30 - 100).
Objetivo: Exortar e edificar a Igreja.
Preeminentes no Ocidente: Clemente de Roma.
Preeminentes no Oriente: Inácio, Policarpo, Barnabé, Papias, Hermas e Didaquê.
OS APOLOGISTAS
Data: Segundo Século (120 - 220).
Objetivo: Defender o Cristianismo.
Preeminentes no Ocidente: Tertuliano.
Preeminentes no Oriente: Justino, o Mártir, Taciano, Teófilo, Aristides e Atenágoras.
OS POLEMISTAS
Data: Terceiro Século (180 - 250).
Objetivo: Lutar contra as falsas doutrinas.
Preeminentes no Ocidente: Irineu, Tertuliano e Cipriano.
Preeminentes no Oriente: Panteno, Clemente, Orígenes e Hipólito.
OS TEÓLOGOS CIENTÍFICOS

Data: Quarto Século (325 - 460).
Objetivo: Aplicar métodos científicos na interpretação bíblica.
Preeminentes no Ocidente: Jerônimo, Ambrósio e Agostinho.
Preeminentes no Oriente: João Crisóstomo e Teodoro.
Preeminentes no Alexandria: Atanásio, Basílio de Cesaréia e Cirilo.
A biografia que passaremos a estudar, sobre alguns destes Pais da Igreja, é um resumo daquilo que realmente viveram em suas épocas. Que possamos tomar o exemplo de fé, amor pelas almas e ousadia destes homens; e saber que na época em que vivemos hoje, ainda podemos ser “Heróis da Fé”. Possamos através da graça de Deus, pagar o preço que nos é proposto, a fim de manter a Igreja edificada, a defesa do Evangelho e a luta contra todo espírito que queira corromper as doutrinas da infalível Palavra de Deus. Que o Senhor vos abençoe!
BIOGRAFIAS DOS PAIS DA IGREJA

Clemente: Escritor de Alexandria, 155-220.
Inácio: Bispo de Antioquia na Síria, I e II século.
Policarpo: Bispo de Esmirna, 70-155.
Justino, o Mártir: Apologista de Samaria, 100-165.
Irineu: Polemista anti-gnóstico de Esmirna, 130-200.
Tertuliano: Escritor e Apologista de Cartago, 160-230.
Orígenes: Escritor e Teólogo de Alexandria, 185-254.
Cipriano: Polemista anti-novaciano de Cartago, 246-258.
Eusébio: Historiador da Igreja, 265-339.
Jerônimo: Tradutor da Bíblia para o Latim, a Vulgata, 325-378.
JOÃO Crisóstomo: Expositor e Orador de Antioquia, 347-407.
Agostinho: Filósofo e Teólogo de Hipona, Norte da África, 354-430.
John Wycliff: Reformador e Tradutor da Bíblia para o Inglês, 1328-1384.
John Huss: Professor e Reformador da Boêmia, 1372-1415.
William Tyndale: Reformador e Tradutor do Novo Testamento, 1494-1536.
Martinho Lutero: Reformador da Alemanha, 1483-1546.
João Ferreira de Almeida: Tradutor da Bíblia para o Português, 1691.